
Divulgação/MGM
Gene Hackman estaria morto há mais de uma semana
Ator e sua esposa, Betsy Arakawa, foram encontrados mortos na quarta, mas corpos estavam mumificados
Autópsia ainda não foi concluída
O xerife do condado de Santa Fé, Adan Mendoza, afirmou nesta sexta-feira (28/2) que os investigadores ainda aguardam os laudos finais da autópsia e exames toxicológicos sobre as mortes do ator Gene Hackman, vencedor do Oscar por “Operação França” (1971) e “Os Imperdoáveis” (1992), e sua esposa Betsy Arakawa. No entanto, o exame inicial do marca-passo do ator registrou sua última atividade em 17 de fevereiro.
“Fomos informados de que uma investigação mais detalhada será concluída”, disse Mendoza em coletiva de imprensa. Ele destacou que os resultados finais podem levar meses, mas as análises preliminares não apontam sinais de envenenamento por monóxido de carbono, hipótese que havia sido levantada nos primeiros dias.
Corpos foram encontrados por funcionários
Hackman, de 95 anos, e Arakawa, de 63, foram encontrados por funcionários de manutenção na tarde de 26 de fevereiro. Quando a polícia chegou à residência por volta das 13h45 (horário local), os corpos estavam em cômodos diferentes da casa.
O relatório policial cita um cachorro morto a cerca de três metros de Arakawa, outro animal saudável próximo ao corpo dela, um aquecedor movido de posição e um frasco de remédios aberto com comprimidos espalhados ao redor. O documento também aponta que Hackman estava em outro cômodo, sem sinais óbvios de vazamento de gás.
Origem dos remédios ainda não foi confirmada
As autoridades recolheram frascos de Diltiazem, Tylenol e um medicamento para tireoide na casa, mas não há confirmação se os comprimidos encontrados no chão pertenciam a esses medicamentos ou se tiveram alguma relação com as mortes.
O xerife Mendoza afirmou que, devido a leis de privacidade, não pode divulgar para quem os remédios estavam prescritos. “Não há sinais aparentes de crime”, reforçou.