Plano de fraude
Lisa Jeanine Findley, moradora do Missouri, confessou nesta terça-feira (25/2) ter orquestrado um esquema para se apropriar da mansão de Graceland, residência histórica de Elvis Presley. Ela falsificou documentos para alegar que a filha do cantor, Lisa Marie Presley, teria usado a casa como garantia de um empréstimo não pago antes de sua morte.
Findley se declarou culpada em um tribunal federal do Tennessee por fraude postal. Em troca, a acusação de roubo de identidade foi retirada. Segundo o Departamento de Justiça, ela fabricou diversos documentos falsos com assinaturas forjadas para sustentar a tentativa de leilão da mansão.
Bloqueio judicial
A fraude envolvia um suposto empréstimo de US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 21,9 milhões) que Lisa Marie teria contraído em 2018 com a Naussany Investments, tendo Graceland como garantia. Quando a dívida não foi paga, Findley tentou vender a propriedade.
A neta de Elvis, Riley Keough, contestou a alegação na Justiça, afirmando que a mãe nunca fez empréstimos e os documentos eram falsificados. O tribunal do Tennessee suspendeu o leilão da casa em maio de 2023, impedindo a venda no último momento.
Possível condenação
Findley pode ser sentenciada a até 20 anos de prisão. No entanto, a pena pode ser reduzida devido ao acordo judicial. A sentença será anunciada pelo juiz John Thomas Fowlkes Jr. em 18 de junho.