“Ainda Estou Aqui” perde BAFTA para “Emilia Pérez”

“Ainda Estou Aqui” perde BAFTA para “Emilia Pérez”

Filme de Jacques Audiard vence na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa na premiação britânica

Divulgação/Pathé

Vitória francesa na categoria internacional

O filme “Ainda Estou Aqui” não levou o prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa no BAFTA 2025, considerado o Oscar britânico. O troféu ficou com “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard, na cerimônia realizada neste domingo (16/2) em Londres.

A categoria também contava com os indicados “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha), “Kneecap” (Irlanda) e “Tudo que Imaginamos como Luz” (Índia).

Ao receber a estatueta, Audiard agradeceu à equipe e fez uma dedicatória especial à atriz Karla Sofía Gascón. “Acima de tudo, gostaria de agradecer a todos os artistas maravilhosos que deram vida a este filme e que estão aqui conosco esta noite”, declarou. Em seguida, citou o elenco: “Minha querida Zoe, minha querida Selena, Giorgini, Paul, Juliet, Camille, Clement, Julia e sua equipe, mas também você, minha querida Karla Sofia, que eu beijo. Estou profundamente orgulhoso do que conquistamos juntos. Vida longa a ‘Emilia Pérez’!”

Ausência de Karla Sofía Gascón

Karla Sofía Gascón não compareceu ao BAFTA 2025. A atriz, que enfrentou controvérsias recentes nas redes sociais, foi retirada da lista de viagens internacionais financiadas pela Netflix para evitar possíveis impactos negativos na campanha do filme durante a temporada de premiações.

A votação da premiação foi encerrada antes da repercussão dos comentários polêmicos da atriz. Mesmo afastada à força, Karla fez uma publicação nas redes sociais afirmando que se retiraria voluntariamente para não prejudicar “Emilia Pérez”.

Brasil no BAFTA

Walter Salles e Fernanda Torres marcaram presença na cerimônia, mas a atriz não estava entre as indicadas da noite.

“Ainda Estou Aqui” se tornou a sexta produção brasileira a concorrer na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa no BAFTA. O Brasil já havia disputado a premiação com “Central do Brasil” (1999), “Abril Despedaçado” (2001), “Cidade de Deus” (2004), “Diários de Motocicleta” (2004) e “Trash – A Esperança Vem do Lixo” (2014).

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