Acusações detalham coerção e agressões
Pelo menos oito mulheres acusam Neil Gaiman de abuso sexual, em novo relato do site Vulture. Segundo a publicação, duas das supostas vítimas prestaram serviços ao autor, incluindo uma ex-babá de seu filho caçula, enquanto as demais eram fãs que tiveram contato com ele ao longo dos anos.
Os relatos indicam que Gaiman teria usado sua posição de influência para coagir as vítimas. De acordo com a reportagem, as mulheres descreveram relações sexuais marcadas por violência, além de beijos e toques indesejados sem consentimento. Detalhes incluem humilhação, escatologia e sadomasoquismo. As acusações mais antigas remontam a 1986, antes de o escritor alcançar fama mundial, e se estendem até 2022.
Além dos abusos, as vítimas relataram episódios de chantagem emocional e profissional.
Primeiras denúncias vieram à tona em 2024
As primeiras acusações contra Gaiman se tornaram públicas em junho de 2024, após a divulgação de um episódio do podcast Master, da Tortoise Media. Desde então, o escritor tem negado todas as alegações. Em resposta à Vulture, seus advogados afirmaram que “todas as relações foram consensuais”.
Ex-esposa é mencionada nas acusações
Amanda Palmer, ex-esposa do escritor, foi citada na reportagem como cúmplice em alguns dos supostos episódios de abuso. A cantora não comentou as acusações e enfrenta uma disputa judicial com Gaiman após a separação.
Neil Gaiman é conhecido mundialmente por suas obras de fantasia, como “Sandman”, “Deuses Americanos” e “Belas Maldições”. Seus livros já venderam mais de 50 milhões de cópias, e várias de suas histórias foram adaptadas para TV e cinema. O autor tem novas temporadas de “Sandman” e “Belas Maldições” programadas para estrear na Netflix e na Prime Video neste ano.