Morre Emilio Echevarría, ator de “Amores Brutos”, aos 80 anos

Artista teve carreira marcada por colaborações com grandes diretores do cinema mexicano

Divulgação/Lionsgate

Carreira e principal destaque

Emilio Echevarría, conhecido pelo papel de “El Chivo” no filme “Amores Brutos” (2000), de Alejandro G. Iñárritu, morreu no sábado (4/1), aos 80 anos. A informação foi divulgada pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas. Detalhes sobre a causa da morte não foram revelados.

Nascido em 3 de julho de 1944, na Cidade do México, Echevarría iniciou a carreira de ator no fim dos anos 1970 e foi indicado três vezes ao Prêmio Ariel, a mais importante premiação do cinema mexicano.

O reconhecimento internacional veio com “Amores Brutos”, também conhecido pelo título original “Amores Perros”, no qual interpretou um ex-guerrilheiro que se tornou matador de aluguel, vivendo nas ruas como um homem em situação de rua. A atuação o consagrou como um dos grandes nomes do cinema mexicano contemporâneo.

Presença em sucessos do cinema mexicano e mundial

Em seguida, Echevarría participou de outras produções de destaque como “E Sua Mãe Também” (2001), de Alfonso Cuarón, e “Babel” (2006), também dirigido por Iñárritu e indicado ao Oscar de Melhor Filme.

No cinema internacional, atuou como o enigmático agente Raoul em “007 – Um Novo Dia Para Morrer” (2002) e interpretou o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna em “O Álamo” (2004), de John Lee Hancock.

Atuação em séries

Em 2011, Echevarría viveu Venustiano Carranza, presidente durante a Revolução Mexicana, na minissérie histórica “El Encanto del Águila”, exibida pela Televisa, e entre 2015 e 2016, esteve na série “Mozart in the Jungle”, da Prime Video, onde interpretou o maestro Ignacio Rivera, mentor do personagem de Gael García Bernal. Os dois atores já haviam trabalhado juntos em “Amores Brutos”, “E Sua Mãe Também” e “Babel”.

Homenagem nas redes sociais

O roteirista Guillermo Arriaga, que escreveu “Amores Brutos” e “Babel”, lamentou a morte de Echevarría em publicação no X: “Um ator tremendo e um ser humano ainda melhor. Um amigo querido. Tive o privilégio de colaborar com ele em várias produções. Um grande homem”.

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