Anúncio inesperado nas redes sociais
Mel Gibson foi surpreendido ao saber que havia sido nomeado embaixador especial de Hollywood por Donald Trump. O ator e diretor soube da notícia ao mesmo tempo que o público, por meio de um post de Trump na rede social Truth Social, na última quinta-feira (16/1).
“Recebi o tweet ao mesmo tempo que todos vocês e fiquei tão surpreso quanto”, afirmou Gibson em comunicado divulgado após o anúncio. Apesar da surpresa, ele aceitou a tarefa com bom humor: “Minha obrigação como cidadão é oferecer qualquer ajuda e perspectiva que puder.” Gibson ainda brincou: “Será que o cargo inclui uma residência oficial de embaixador?”
Objetivo da nomeação
Segundo Trump, a missão de Gibson, Jon Voight e Sylvester Stallone, também nomeados embaixadores, será resgatar valores conservadores associados à “Era de Ouro de Hollywood” – isto é, antes do revisionismo histórico dos anos 1970 e da chamada “Nova Hollywood”. Ele descreveu o momento como uma oportunidade de promover a indústria americana e fortalecer sua identidade cultural. “Essas três pessoas muito talentosas serão meus olhos e ouvidos, e farei o que elas sugerirem. Voltaremos a ter, como os Estados Unidos, a Era de Ouro de Hollywood!”, escreveu.
Trump relacionou a iniciativa a um ideal conservador de Hollywood, ligado a narrativas que exaltam a moral, a família e o patriotismo. A escolha dos embaixadores reforça essa conexão, considerando a trajetória pública de Voight, Gibson e Stallone como defensores desses valores.
Repercussão e expectativas
A nomeação provocou reações variadas nas redes sociais. Enquanto apoiadores destacaram o simbolismo da iniciativa e a escolha de nomes consagrados, críticos apontam que as decisões da indústria cinematográfica moderna dependem mais de fatores econômicos e logísticos do que de valores morais.
Para Gibson, o papel de embaixador coincide com o lançamento de “Ameaça no Ar”, seu próximo filme como diretor, reforçando sua presença no mercado de produções nacionais.