Marcos Harter ironiza acusações de Emilly Araújo em documentário do BBB

Ex-participante foi expulso do programa em 2017 e se recusou a dar depoimento para a série documental

Divulgação/Globo

Recusa de participação e críticas à emissora

Marcos Harter confirmou ter recebido um convite da Globo para participar de “BBB: O Documentário – Mais que uma Espiada”, produção que comemora os 25 anos do reality show. Expulso do Big Brother Brasil 17 por violência psicológica contra Emilly Araújo, ele disse ter recusado o pedido.

O cirurgião plástico revelou que a abordagem ocorreu na véspera de Natal, em 24 de dezembro, por e-mail. Segundo ele, a emissora informou sobre o depoimento de Emilly e perguntou se ele gostaria de apresentar sua versão dos acontecimentos. “Conversei com minha equipe e decidimos que não vou me manifestar”, respondeu Marcos.

Em seus Stories do Instagram, ele compartilhou a mensagem e ironizou a proposta. “Por tudo isso você não vai me ver chorando as pitangas na Globo lixo no especial 25 anos do BBB”, escreveu.

Deboche e exibição de faturamento

Marcos também criticou a participação de Emilly Araújo no episódio exibido na quarta-feira (10/1). “E se você chegasse na reta final do BBB e tivesse que optar entre: primeiro lugar, R$ 1,5 milhão, sair sem profissão aqui fora; ou ser expulso, sem prêmio em dinheiro, mas com uma profissão aqui fora?”, provocou.

Para reforçar sua alfinetada, ele exibiu uma folha de faturamento que mostrava ganhos superiores a R$ 9 milhões com suas clínicas em 2024, além de imagens dos estabelecimentos onde atende seus clientes. “Afinal, quem ganhou mais com o BBB 17?”, questionou de forma irônica.

Só que perdeu em dobro

Vale lembrar que Marcos Harter processou a Globo após sua expulsão do “BBB 17”, alegando danos morais e materiais. Ele pedia uma indenização de R$ 750 mil. No entanto, perdeu a ação em primeira e segunda instâncias. Além disso, foi condenado a pagar 10% do valor da causa, equivalente a R$ 75 mil, para cobrir as custas processuais e honorários advocatícios. O valor aumentou para 12% do valor da causa após a apelação.

Depoimento de Emilly Araújo

No documentário, Emilly Araújo, vencedora do “Big Brother Brasil 17”, relatou sua experiência com Marcos e afirmou ter se sentido vulnerável durante o programa. Segundo ela, o medo de revê-lo a impediu de formalizar uma denúncia. “Eu achei que eu ia ter que vê-lo, que ele ia poder tocar em mim de novo. Para denunciar, eu tinha que ver ele no tribunal ou em algum outro lugar. Foi por medo. E olha isso, é lógico que a mulher tem direito a uma medida protetiva, e eu não sabia”, declarou.

Emilly também contou ter sido alvo de ataques após relatar a agressão. “Fui muito atacada por ter sido agredida. E como isso é possível, mas aconteceu. E eu ainda tenho medo de ser atacada, e isso vai ao ar, e eu sou atacada de novo.”

A influenciadora digital relembrou sua criação rigorosa no interior do Rio Grande do Sul, mencionando o comportamento conservador da família. “Minha mãe achava errado a gente arrotar. Sabe, tipo? ‘Menina, não arrota na frente de ninguém’. Essa educação rigorosa também tinha o fato de os meus pais não deixarem a gente assistir à qualquer coisa na TV. Se começava o Big Brother, minha mãe desligava”, comentou.