Nova fase na carreira
Armie Hammer, conhecido por papéis em filmes de destaque como “Me Chame Pelo Seu Nome” e “A Rede Social”, declarou que está voltando a ser aceito pela indústria de entretenimento. Após três anos afastado, o ator de 38 anos revelou em entrevista ao podcast “Your Mom’s House” que tem recusado convites devido à quantidade de propostas recebidas.
“O jogo está virando, leva tempo. É lento, mas agora a conversa envolvendo o meu nome com as pessoas na indústria é, ‘Cara, esse cara foi ferrado’. E isso é muito bom. É realmente encorajador”, afirmou Hammer durante a participação no programa.
Histórico de polêmicas
O ator foi alvo de diversas acusações de assédio e agressão sexual, além de relatos sobre práticas envolvendo fetiches extremos, como canibalismo. As denúncias surgiram enquanto ele ainda era casado com a modelo Elizabeth Chambers, com quem tem dois filhos. Hammer admitiu ter traído a ex-esposa, mas sempre alegou que as relações foram consensuais.
Mesmo com as investigações realizadas pelo Departamento de Polícia de Los Angeles, o caso não resultou em ações judiciais contra o ator. No entanto, o escândalo o afastou dos grandes projetos de Hollywood e resultou na perda de contratos e da representação por agências renomadas.
Novos projetos
Hammer voltou a atuar no ano passado em “Frontier Crucible”, um faroeste ainda sem data de lançamento no Brasil. O ator revelou que, mesmo sem um agente, já está negociando a participação em dois novos filmes e uma série de TV.
“O primeiro projeto que recusei depois de quatro anos dessa merda, sabe, foi a melhor sensação que já tive”, desabafou, referindo-se à possibilidade de poder voltar a escolher o que irá fazer. Entretanto, antes disso, fechou cinco filmes, incluindo uma produção na Croácia que começa neste mês, que será seguido por um filme nas Filipinas no segundo trimestre.
O retorno de Armie Hammer tem gerado discussões sobre sua reintegração na indústria, em um momento em que Hollywood ainda se recupera de escândalos envolvendo nomes conhecidos e tenta redefinir o que fazer em caso de denúncias, que podem não ser comprovadas.
