Baldwin alega ser alvo de campanha maliciosa
Alec Baldwin entrou com um processo nesta quinta-feira (9/1) contra a promotoria de Santa Fé, no Novo México. O ator acusa a promotora distrital Mary Carmack-Altwies e a promotora especial Kari Morrissey de ocultarem evidências que poderiam inocentá-lo no caso da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, além de obter depoimentos falsos e tentar incriminá-lo para ganhos políticos.
De acordo com o portal The Hollywood Reporter, Baldwin afirma que as promotoras agiram com o objetivo de transformá-lo em “bode expiatório” e que conspiraram para “provocar ou promover maliciosamente o julgamento e a condenação” do ator.
Advogados criticam postura da promotoria
Luke Nikas e Alex Spiro, representantes legais de Baldwin, alegam que a equipe da promotoria “pisoteou os direitos” do cliente e apontam que o processo deveria “buscar a verdade e justiça, não ganhos pessoais ou políticos nem assediar inocentes”.
Os advogados também acusaram Morrissey e outros oficiais de violarem repetidamente os princípios básicos da justiça.
Base jurídica do processo
A defesa de Baldwin fundamenta sua ação no parecer emitido pelo juiz responsável pelo caso, que, em julho, inocentou o ator da acusação de homicídio culposo.
O magistrado concluiu que a promotoria “intencional e deliberadamente ocultou” provas importantes para a defesa e destacou que Kari Morrissey prestou depoimentos “inconsistentes” sobre as evidências que foram suprimidas.