Luísa Sonza gera polêmica após dizer que “não ganha para cantar” no Rock in Rio

A artista teve que se justificar nas redes sociais devido a repercussão negativa do comentário

Instagram/Rock in Rio

Gerou polêmica

Luísa Sonza virou alvo de uma nova polêmica ao dizer que “não ganha dinheiro” para se apresentar no Rock in Rio. Após a repercussão, a cantora se manifestou na segunda-feira (2/12), pediu desculpa aos organizadores e esclareceu que os lucros com um show no festival são maiores do que o valor do cachê.

A confusão iniciou na semana passada, durante uma participação de Luísa Sonza no programa “Ambulatório da Moda”, no YouTube. A cantora foi questionada por Gabb sobre os investimentos que artistas fazem para participar de grandes festivais, e ela respondeu que os maiores cachês são destinados para nomes internacionais.

“A gente não ganha para cantar nesses festivais grandes, eles guardam tudo para os gringos. As marcas são grandes parceiras. No Rock in Rio, fiz publicidade para oito marcas. O Rock in Rio, pro exemplo, tem uma exposição muito grande, é uma vitrine, mas eles também precisam da gente. A realidade é essa, não ganho dinheiro do Rock in Rio, ganho das marcas e pela exposição que é estar no line-up”, comentou Luísa.

Virou polêmica

O comentário sobre a suposta desvalorização de artistas nacionais teve repercussão negativa, e parece ter incomodado os organizadores do evento nos bastidores. Devido a polêmica, Luísa preferiu esclarecer o que quis dizer no programa: “A gente consegue se pagar mesmo investindo muito mais que o cachê que o Rock in Rio paga, que é um cachê normal”.

“Eu não vou ser boba de fazer um show que faço em qualquer canto em um lugar como o Rock in Rio. Aí, escolho investir muito mais, inclusive do ganho por show. Festivais grandes são shows especiais, atiro dinheiro para fazer um show que sei que está a altura e que vai me dar muita exposição para eu ficar maior ainda”, disse Luísa nos stories do Instagram.

Luísa Sonza também aproveitou para se desculpar pelo mal-entendido com Zé Ricardo, vice-presidente artístico e curador do festival de música. “Eles sempre me pagaram cachê, e eu faria até de graça. É o Zé Ricardo que me fala que não posso aceitar as coisas. Sou tão fã e é um sonho tão grande que realizei já três vezes”, seguiu ela.

“Não precisava ter feito aquela piadinha, mas isso não exclui que nós brasileiros temos síndrome de vira-lata e não podemos achar que nós artistas brasileiros somos menores que qualquer um, isso até para o próprio público”, finalizou a cantora.