Retratação pública
Gabriel Muller, ex-assistente de direção do programa “Lady Night”, publicou uma retratação oficial após acusar Tatá Werneck de assédio moral nas redes sociais. Em nota, ele reconheceu que as alegações eram infundadas e pediu desculpas à apresentadora e aos envolvidos.
“Venho me retratar com a atriz e apresentadora Tatá Werneck, esclarecendo que nunca sofri qualquer tipo de assédio moral por parte da Tatá ou de qualquer outra pessoa durante o período em que atuei como assistente de direção do ‘Lady Night’, programa do qual tenho orgulho de ter participado”, afirmou Gabriel. Ele também se desculpou pelo impacto causado: “Peço desculpas pela confusão e danos causados. Eles não condizem com a realidade.”
Acusações e repercussão
As acusações de Gabriel Muller circularam nas redes sociais após ele fazer um post em sua conta privada no Instagram. Nos prints que viralizaram, ele dizia ter enfrentado “seis temporadas de horror” no programa, alegando práticas de assédio moral e conflitos com Tatá Werneck. “Todos que passaram pelo ‘Lady’ saem com problemas com a apresentadora. São incontáveis os assédios que toda temporada a equipe passa. Tenho vergonha de ter ficado tantos anos em um lugar desses. Eu aceitei e hoje pago o preço e a terapia para lidar com as dores e os problemas causados por tantas situações absurdas vividas”, acrescentou Muller.
A apresentadora rebateu as acusações com surpresa e indignação. Segundo o advogado de Tatá, Ricardo Brajterman, a humorista ficou perplexa com as alegações e destacou que Gabriel sempre demonstrou carinho e gratidão pela equipe e pela apresentadora. “Tatá e toda a equipe do ‘Lady Night’ receberam com surpresa e perplexidade a acusação de suposto assédio sofrido pelo senhor Gabriel”, declarou Brajterman.
Mensagens contraditórias
A coluna Fábia Oliveira revelou trocas de mensagens entre Gabriel Muller e Tatá Werneck que contradiziam as acusações do ex-funcioonário. Em uma das conversas, Gabriel elogiava a equipe e agradecia a apresentadora pelas oportunidades. “Adoro você, Tatá. Você faz o programa com o coração”, escreveu em agosto, pouco após o término de seu vínculo com a Globo. Há também mensagens de Tatá se oferecendo para ajudá-lo após o fim do contrato.
Brajterman reforçou que Gabriel nunca demonstrou incômodo enquanto trabalhava no programa: “Gabriel foi contratado por obra certa pela Rede Globo e participou de seis temporadas do programa. Houvesse algum incômodo, ele mesmo não aceitaria ficar lá por tanto tempo.”
Ameaça de processo
Antes da retratação pública, Ricardo Brajterman havia informado que Tatá Werneck considerava processar Gabriel Muller por calúnia e difamação, caso ele não se desculpasse em 24 horas. “Caso não haja uma retratação, tomaremos enérgicas medidas judiciais nas esferas civil e criminal”, afirmou o advogado.
Com a retratação, a expectativa é que a situação seja resolvida sem a necessidade de ações judiciais. Entretanto, o advogado reforçou que a atitude de Gabriel causou danos à imagem da apresentadora, que recebeu apoio de toda a equipe do programa.