CEO da Sony admite que universo do Homem-Aranha acabou após fracasso de “Kraven”

Críticas negativas e desempenho ruim nas bilheterias encerram planos de novos derivados da Marvel nos cinemas

Divulgação/Sony Pictures

Resultados insatisfatórios

O CEO da Sony Pictures, Tony Vinciquerra, reconheceu o impacto negativo de “Kraven: O Caçador” nas bilheterias. Segundo ele, o longa estrelado por Aaron Taylor-Johnson representou o pior lançamento do estúdio desde que assumiu o cargo em 2017.

“Infelizmente, ‘Kraven’ foi lançado na última semana, foi meu último filme, e teve o pior lançamento que tivemos nesses sete anos e meio. Então, não performou muito bem”, afirmou Vinciquerra ao Los Angeles Times. Ele complementou: “E eu ainda não entendo, porque o filme não é ruim”.

Desempenho de “Madame Teia” e críticas ao tratamento da imprensa

Além de “Kraven: O Caçador”, Vinciquerra abordou o caso de “Madame Teia”, que, antes do fracasso de “Kraven”, havia registrado o pior desempenho entre os filmes derivados do universo do Homem-Aranha. “Madame Teia teve um desempenho ruim nos cinemas porque a imprensa simplesmente a crucificou. Não era um filme ruim e foi muito bem na Netflix”, disse o executivo.

Ele ainda sugeriu que as críticas tenham sido desproporcionais. “Por algum motivo, a imprensa decidiu que não queria que fizéssemos esses filmes… e os críticos simplesmente os destruíram”, afirmou.

Reflexão sobre os próximos passos

Questionado sobre o futuro das produções derivadas, Vinciquerra admitiu o fim dos projetos. “Acho que precisamos reavaliar, porque está amaldiçoado. Se lançarmos outro, ele será destruído, não importa se é bom ou ruim”, concluiu.