Adaptação de um marco da ficção científica
A Warner Bros oficializou o desenvolvimento de um remake do clássico da ficção científica “Planeta Proibido” (1956), considerado um dos pilares do gênero no cinema. O projeto será escrito por Brian K. Vaughan, roteirista premiado e renomado por suas criações em quadrinhos, incluindo “Y, O Último Homem”, “Paper Girls” e “Os Fugitivos da Marvel”.
Reconhecido por suas ideias visionárias, o filme original nunca tinha sido refilmado devido a questões complexas de direitos autorais, que agora foram resolvidas pelo estúdio.
Trama e legado do original
Baseado livremente na peça “A Tempestade”, de William Shakespeare, “Planeta Proibido” se passa no século 23 e acompanha a tripulação da nave C-57D, que viaja até o distante planeta Altair IV para investigar o desaparecimento de uma missão enviada 20 anos antes.
No planeta, o cientista Dr. Edward Morbius (Walter Pidgeon) alerta os tripulantes sobre os perigos do local e recomenda que não desembarquem. Ignorando o aviso, a tripulação enfrenta ataques de uma criatura misteriosa que começa a matar os membros da equipe. O comandante John J. Adams (Leslie Nielsen, em um de seus raros papéis dramáticos) descobre um antigo artefato de uma civilização extinta, capaz de ampliar a inteligência humana, mas que traz consequências devastadoras.
O filme também contou com Anne Francis no papel da filha de Morbius e apresentou Robby, o Robô, que se tornou um ícone na história da ficção científica, influenciou o Robô de “Perdidos no Espaço” e lançou um padrão para representações de inteligência artificial no cinema. Além disso, os letreiros exibidos em seu trailer original inspiraram o começo de “Star Wars”.
Equipe criativa
Responsável pelo roteiro da adaptação, Brian K. Vaughan é vencedor dos prêmios Hugo (o Oscar da ficção científica) e Eisner (o Oscar dos quadrinhos), e também tem experiência no audiovisual. Ele foi roteirista e produtor de três temporadas de “Lost”, além de ter sido escolhido por Steven Spielberg para transformar “Under the Dome”, de Stephen King, numa série televisiva.
Já a produção está a cargo de Emma Watts, que dirigiu as divisões de cinema da Fox e da Paramount. Seu trabalho no campo da ficção científica inclui “Eu, Robô”, “Alita: Anjo de Combate”, “Perdido em Marte”, “Maze Runner” e “Avatar”. Este é o segundo grande projeto que ela estabelece na Warner Bros, após o estúdio adquirir a série de livros best-sellers de Shannon Messenger, “Keeper of the Lost Cities”, para ela produzir. Sua experiência no gênero reforça as expectativas em torno do projeto.
