Polícia detalha apreensão de bens
A dançarina e influenciadora Natacha Horana, que integrou o grupo de bailarinas do apresentador Faustão entre 2015 e 2022, foi presa pela Polícia Civil de São Paulo. A influenciadora, com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, é acusada de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa.
De acordo com uma nota oficial da Polícia Civil, “a ação foi realizada por policiais civis da Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) com o apoio de agentes da Receita Federal e do Ministério Público do Rio Grande do Norte”.
Na operação, foram apreendidos diversos itens, incluindo quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um colar, um HD externo e documentos. Além disso, os agentes encontraram R$ 119.650,00 em espécie e apreenderam um veículo Mercedes-Benz C300. A dançarina alegou que o carro era emprestado, mas o bem segue aguardando apresentação do responsável legal.
Decisão judicial mantém prisão
Natacha Horana foi presa na última quinta-feira (14/11), e a defesa apresentou pedido de habeas corpus no dia seguinte, mas o recurso foi negado. Segundo informações divulgadas pelo colunista Leo Dias, o juiz responsável destacou que os argumentos apresentados pela defesa “não foram plausíveis o suficiente” para justificar sua libertação.
Histórico de problemas judiciais
Essa não é a primeira vez que a influenciadora enfrenta questões legais. Em 2020, Natacha foi detida em uma festa clandestina em Balneário Camboriú, Santa Catarina, durante a pandemia. Na ocasião, ela foi presa por desacato após se desentender com os policiais que realizavam a operação. O caso foi arquivado no ano seguinte.
Atualização da defesa
Num primeiro momento, os advogados de Natacha Horana não emitiram declaração sobre a prisão ou os desdobramentos do caso. Mas na quarta (20/11) emitiram um comunicado oficial, acusando a prisão de “abusiva e injustificada”, e explicando que “ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas”.
Os advogados afirmaram ainda que não há indícios que justifiquem a detenção. “Conforme se demonstrou no processo, sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo”, reforçaram.
A nota também mencionou medidas legais já tomadas: “E, diante disso, e principalmente pela inexistência de indícios de seu envolvimento e motivos para a continuidade dessa medida, aguarda-se o exame de pedidos feitos visando o imediato restabelecimento de sua liberdade e dignidade”.