A lista de lançamentos da semana traz mais 20 destaques de streaming, divididos entre 8 séries e 12 filmes. Encabeçando a relação, “Alien: Romulus” chega na Disney+ após revitalizar a franquia clássica de terror sci-fi com seu sucesso nos cinemas. Sua estreia divide atenções com outros títulos que estiveram recentemente em cartaz, como “Coringa: Delírio Adeus” nas plataformas de VOD e “Um Lugar Silencioso: Dia Um” na Paramount+. Também há filmes inéditos, como o western “Horizon: An American Saga” de Kevin Costner, o terror “Cuckoo” com Hunter Schafer e nada menos que quatro produções da Netflix. Já as séries destacam duas produções brasileiras: o romance “Amor da Minha Vida” com Bruna Marquezine e o drama médico “Sutura” com Claudia Abreu. Confira todas as dicas.
SÉRIES
INTERIOR CHINATOWN | DISNEY+
A comédia de ação acompanha Willis Wu, interpretado por Jimmy O. Yang (“Space Force”), um figurante em uma série policial que trabalha como garçom num restaurante de Chinatown, enquanto sonha com um papel de destaque em sua própria história. A oportunidade surge quando ele testemunha um crime e é alistado por uma femme fatale a desvelar segredos criminais e familiares no bairro. A trama entrelaça elementos de mistério e ação, destacando a atmosfera de Chinatown e o confronto com desafios inesperados, incluindo lutas de kung fu.
A série é baseada num romance homônimo e foi desenvolvida pelo autor do livro, Charles Yu, em parceria com o cineasta Taika Waititi (“Thor: Amor e Trovão”), que também assina a direção do primeiro episódio. O elenco ainda destaca Ronny Chieng (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) como melhor amigo e colega de trabalho do protagonista e Chloe Bennet (“Agentes da S.H.I.E.L.D.”) no papel da detetive sedutora que convence Willis a ser seu espião infiltrado no bairro. Já disponível.
UM ESPIÃO INFILTRADO | NETFLIX
A comédia estrelada por Ted Danson (“Curb Your Enthusiasm”) se baseia no documentário indicado ao Oscar “Agente Duplo” (2020) e marca um reencontro entre o ator e o criador Mike Schur (“Brooklyn Nine-Nine”, “Parks and Recreation”), após os dois trabalharem juntos em “The Good Place”. Danson vive Charles, um professor aposentado em busca de renovação após a morte da esposa. Sua escolha por novo passatempo é virar um espião. O protagonista responde a um anúncio de uma detetive particular (Lilah Richcreek Estrada, de “Chicago Med”), que busca alguém disposto a se infiltrar em uma casa de idosos em São Francisco e investigar o roubo de uma joia de família.
Todos, desde os residentes até os funcionários, são suspeitos em potencial, e cabe a Charles resolver o caso sem cair no radar de Didi (Stephanie Beatriz, de “Brooklyn Nine-Nine”), a diretora vigilante do lar Pacific View. Manter um perfil discreto, no entanto, prova ser um desafio quando o simpático Charles conquista a amizade dos outros moradores, além de se reaproximar da filha Emily, vivida por Mary Elizabeth Ellis (“It’s Always Sunny in Philadelphia”). Disponível na quinta (21/11).
SEGUNDAS INTENÇÕES | PRIME VIDEO
O drama é baseado no filme homônimo de 1999, que por sua vez foi inspirado no livro clássico “Ligações Perigosas”, de Pierre Choderlos de Laclos, publicado pela primeira vez em 1782. Assim como a produção dos anos 1990, a história se passa nos dias atuais, mais exatamente em uma universidade de elite de Washington, DC, onde dois irmãos cruéis fazem de tudo para alcançar o topo da hierarquia social, mesmo que isso envolva seduzir a filha do vice-presidente dos Estados Unidos.
O projeto está a cargo das roteiristas Sara Goodman e Phoebe Fisher, que já adaptaram outro filme dos anos 1990, “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado”, para a Prime Video. O elenco conta com Sarah Catherine Hook (“Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio”), Zac Burgess (“Garota Devora o Universo”) e Savannah Lee Smith (“Gossip Girl”) nos papéis principais. Disponível nesta quinta (21/11).
A VIDA SEXUAL DAS UNIVERSITÁRIAS 3 | MAX
A série gira em torno de quatro colegas de quarto, que se conhecem e passam a conviver diariamente na faculdade. O elenco central destaca quatro novatas: Pauline Chalamet (a irmã de Timothée Chalamet), Amrit Kaur (vista num curta de “Star Trek: Short Treks”), Renée Rapp e Alyah Chanelle Scott. A maioria não tinha experiências prévias, mas todas se tornaram rapidamente conhecidas com a atração criada por Mindy Kaling (“Projeto Mindy” e “Eu Nunca…”) e Justin Noble (“Brooklyn Nine-Nine”), que atingiu 96% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes. Renée Rapp, por sinal, terá sua participação reduzida na 3ª temporada, após estrelar o remake de “Meninas Malvadas” e se tornar uma popstar de sucesso.
Para compensar, a trama introduz novas personagens, interpretadas por Gracie Lawrence (“Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta”) e Mia Rodgers (“Trauma”). Os episódios mantêm o equilíbrio entre comédia e drama, incluindo eventos temáticos universitários, como as festas no campus. Disponível nesta quinta (21/11).
AMOR DA MINHA VIDA | DISNEY+
A nova série brasileira traz a atriz Bruna Marquezine (“Besouro Azul”) na frente e atrás das câmeras. Na produção romântica passada em Brasília, Bruna vive Bia, uma jovem que tem uma relação forte com Victor, vivido por Sérgio Malheiros (“Família É Tudo”). Os dois são amigos inseparáveis e confidentes, que compartilham desilusões amorosas, enquanto atravessam uma jornada de amadurecimento. O elenco ainda conta com João Guilherme (“De Volta aos 15”), Fernanda Paes Leme (“Ricos de Amor”), Isabela Souza (“Bia”), Danilo Mesquita (“Além da Ilusão”), Malu Rodrigues (“Pantanal”), Sophia Abraão (“Amor à Vida”), Ana Hikari (“As Five”), Cissa Guimarães (“Salve Jorge”) e outros.
O roteiro é de Matheus Souza (“Ana e Vitória”) e a direção está a cargo do próprio Matheus, René Sampaio (“Eduardo e Mônica”), Tatiana Fragoso (“Impuros”) e… Bruna Marquezine, que faz sua estreia na função. Disponível na sexta (22/11).
SUTURA | PRIME VIDEO
A série médica brasileira, que também inclui elementos criminais, gira em torno de Ícaro (Humberto Morais, “Poliana Moça”), um jovem médico recém-formado que vem da periferia de São Paulo. Ele enfrenta dificuldades financeiras devido a uma dívida acumulada durante a faculdade e, sem conseguir iniciar sua residência médica, se vê sem perspectivas. A história muda quando uma oportunidade inesperada surge com a Dra. Mancini (Cláudia Abreu, “Desalma”), uma cirurgiã de renome que, após sofrer um trauma pessoal, passa a lidar com tremores nas mãos, comprometendo sua carreira. Determinada a voltar a operar, Mancini forma uma aliança improvável com Ícaro, e juntos eles se envolvem em procedimentos médicos ilegais, entrando em um mundo de crimes perigosos. À medida que mergulham mais fundo nesse universo, os limites entre ética e sobrevivência começam a se borrar.
O elenco de “Sutura” ainda inclui atores renomados como Juliana Paiva (“Salve-se Quem Puder”), Gabriel Braga Nunes (“Verdades Secretas 2”), Danilo Mesquita (“Além da Ilusão”), Lara Tremouroux (“Rota 66: A Polícia que Mata”), Leopoldo Pacheco (“Pantanal”), Naruna Costa (“Irmandade”) e Yara de Novaes (“Novela”). Criada por Fábio Montanari (“Pico da Neblina”), a série é dirigida por Diego Martins (“Rota 66: A Polícia que Mata”), com co-direção de Jéssica Queiroz (“Mila no Multiverso”) e produção de Gustavo Mello e Zasha Robles (ambos de “Negociador”) pela Boutique Filmes. Disponível na sexta (22/11).
A IMPERATRIZ 2 | NETFLIX
“A Imperatriz” foi a segunda série de 2022 sobre Sissi, a adolescente que virou Imperatriz da Áustria e até hoje é adorada nos países de língua alemã – e na Hungria – tanto pela modernidade de seu reinado como pelo status de heroína romântica forjado numa trilogia cinematográfica de enorme sucesso nos anos 1950, que catapultou a atriz Romy Schneider ao estrelato mundial. Criada por Katharina Eyssen (“A Garota das Nove Perucas”), a série alemã é menos escandalosa que a lançada pela Globoplay (chamada “Sissi”) e foca no início do romance avassalador da jovem Elisabeth von Wittelsbach, a Sissi (que tinha 16 anos na vida real), e Franz Joseph (então com 23 anos), Imperador da Áustria e Rei da Hungria, Croácia e Boêmia no final do século 19.
A trama inicial focou nas dificuldades impostas pelo casamento com o Imperador, incluindo a desaprovação da corte e da rainha-mãe, que preferia ver o filho casado com a irmã mais velha da jovem. Apesar dessa história de amor ser lendária, o relacionamento conduz a uma sucessão de tragédias típicas de melodramas – e que aconteceram de verdade na vida de Sissi. O segundo ano mostra a crescente instabilidade política da Europa no final do século 19, refletindo o impacto das decisões do Imperador, os conflitos políticos e pessoais que cercam a corte austríaca, e as pressões que a Imperatriz enfrenta em meio à gravidez e às expectativas de um papel que ela se recusa a viver, preferindo estabelecer sua própria identidade diante dos súditos. O elenco destaca Devrim Lingnau (“Carmilla”) e Philip Froissant (“Ilha de Segredos”) como o casal central. Disponível na sexta (22/11).
OUTLANDER 7 – PARTE 2 | DISNEY+
Interrompida há mais de um ano, a fantasia romântica retoma sua 7ª temporada com a leva final de episódios. A Parte 2 mostra novos dilemas dos protagonistas Jamie Fraser (Sam Heughan) e Claire (Caitriona Balfe), que enfrentam mais uma separação quando Claire parte para ajudar a curar o sobrinho de Lorde John (David Berry), enquanto Jamie é gravemente ferido durante a Guerra Revolucionária. Paralelamente, Roger (Richard Rankin) e Brianna (Sophie Skelton) lidam com sua própria crise de pertencimento, divididos entre os anos 1970 e o século 18. A dúvida sobre o futuro de sua família leva o casal a enfrentar novos inimigos ao longo do tempo.
A temporada é baseada em “Ecos do Futuro”, 7º livro da saga de Diana Gabaldon, que criou a trama de romance com viagem no tempo. A franquia literária segue a história de Claire Randall, uma enfermeira da 2ª Guerra Mundial que se vê misteriosamente transportada para a Escócia do século 18. Lá, ela embarca em uma jornada de aventuras, amor e descobertas, apaixonando-se por um jovem escocês (Sam Heughan) em luta contra a Inglaterra. Desde este começo, exibido na 1ª temporada da série, a trama foi e voltou no tempo várias vezes, revelando até parentes do casal no futuro. Nas temporadas mais recentes, o casal central estabeleceu-se numa das 13 colônias que em breve virarão os EUA, onde acompanha atentamente o levante contra a coroa britânica, sabendo detalhes desse futuro histórico.
“Outlander” já foi renovada para sua 8ª e última temporada. Além disso, a série ganhará um spin-off que explorará as histórias de amor dos pais de Jamie e Claire. Disponível no sábado (23/11).
FILMES
CORINGA: DELÍRIO A DOIS | VOD*
A continuação do filme de 2019, que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Joaquin Phoenix, foi considerada uma grande decepção por público e crítica. Com a adição de Lady Gaga e muitas músicas, a produção é um musical “jukebox”, gênero em que o elenco costuma cantar diversas canções populares, como em “Mamma Mia” e “Moulin Rouge”. Mas não foi só isso que causou estranheza. A encenação confinou o protagonista em praticamente dois cenários apenas, uma cela e um tribunal, onde um júri pondera sua aptidão mental. Suas únicas cenas externas são momentos de fantasia criados durante as interpretações musicais.
Alguns dos números musicais são duetos com Lady Gaga, que interpreta Lee, uma paciente do Asilo Arkham que é apaixonada pelo alter ego palhaço-assassino de Arthur Fleck. Lee é supostamente uma versão da personagem Arlequina, que ficou marcada pela interpretação de Margot Robbie no cinema. E quem esperar uma performance do mesmo nível de Robbie pode se decepcionar. Gaga é uma presença silenciosa e observadora, só se destacando nas cenas musicais, principalmente durante uma interpretação de “Close to You”, dos Carpenters, que a cantora reinventa como uma ode à obsessão romântica. Entretanto, nenhum dos interlúdios é encenado com a imaginação enlouquecida que se esperaria de Coringa e Arlequina. Além disso, em vez de fazer a história avançar, como nos musicais típicos, as canções desaceleram a narrativa, que já é lenta para começar.
Os fãs de quadrinhos apreciarão o detalhe de o promotor público de Gotham ser Harvey Dent, antes da transformação no vilão Duas-Caras. Mas isso não torna o prolongado debate no tribunal menos tedioso ou a reviravolta da trama menos traiçoeira para quem optou por ver um filme do Coringa. Tudo se mostra frustrante após o grande tumulto do final do primeiro longa virar verbo (coringar) e metáfora (a revolta red pill e incel da extrema direita). É como se fosse uma vingança do diretor Todd Phillips pela forma como seu longa original foi percebido. Ele desconstrói o personagem, dedicando-se a mostrar que Arthur Fleck não é um líder político incendiário, mas um covarde egocêntrico que decepciona todos ao seu redor. Para defender sua tese, vai ao limite de demover seu status e tirá-lo de cena de forma sangrenta, para deixar claro que Arthur nem sequer é o Coringa – azar de quem acreditou no título dos dois filmes. Não deixa de ser uma abordagem ousada, para demonstrar como levar a sério figuras messiânicas pode transformar seguidores em piadas. O problema é que essa “lição de moral” é dirigida ao próprio público. Os alvos da piada acharam o filme sem graça. Fracasso de bilheteria e crítica, com apenas 32% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa já está disponível para compra ou locação digital.
CUCKOO | VOD*
Inédito nos cinemas brasileiros, o filme estrelado por Hunter Schafer (“Euphoria”) combina terror psicológico com cenas assustadoras. Schafer interpreta Gretchen, uma jovem de 17 anos, que deixa sua casa nos Estados Unidos para morar com o pai nos Alpes alemães, junto com a nova família dele. Atormentada por ruídos estranhos desde sua chegada, ela desperta o interesse do chefe de seu pai e é convidada a trabalhar na recepção do resort da cidade, onde estranha o fato de ninguém ficar após as 10 horas da noite. Na ocasião em que se atrasa para sair do local, ela é perseguida pela figura sombria de uma mulher, que corre para derrubá-la de sua bicicleta. Machucada pelo ataque, Gretchen começa a questionar se os fatos bizarros do local fazem parte de algo mais sinistro e orquestrado.
Roteiro e direção são do alemão Tilman Singer (“Luz”) e o elenco também destaca Dan Stevens (“Godzilla e Kong: O Novo Império”), Jessica Henwick (“Matrix Resurrections”), Marton Csókás (“O Protetor”), Greta Fernández (“30 Moedas”) e Astrid Bergès-Frisbey (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”). Após a première elogiadíssima no Festival de Berlim, tornou-se um dos filmes de terror mais bem avaliados deste ano, com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes. Já disponível.
LIGAÇÃO SOMBRIA | VOD*
O título genérico esconde o subtexto do filme originalmente chamado de “Sympathy for the Devil”, que traz Nicolas Cage (“Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe”) endiabrado. Dirigido pelo cineasta israelence Yuval Adler (“Agente Infiltrada”), o suspense gira em torno de Dave (Joel Kinnaman, de “O Esquadrão Suicida”), um motorista que é rendido quando vai ver a mulher no hospital, sendo obrigado a conduzir um homem armado de cabelos vermelhos (Cage). Conforme a viagem avança, fica evidente que algo está errado com esse passageiro sarcástico e apavorante.
A história ganha a dinâmica de um jogo de gato e rato, conforme o personagem de Cage atormenta Dave/Kinnaman, conduzindo-o a um local desconhecido. Numa parada num posto de gasolina, outras pessoas aparentemente aleatórias também se tornam reféns do jogo sádico. Mas será que o personagem de Kinnaman é realmente um mero inocente, escolhido aleatoriamente? Reviravolta já disponível.
lme”). Já disponível.
HORIZON: AN AMERICAN SAGA – CAPÍTULO 1 | MAX
O western épico de Kevin Costner (astro de “Yellowstone”) chega ao Brasil com exclusividade no streaming da Max. Após mais de duas décadas afastado da direção, Costner retorna com um projeto ambicioso, repleto de histórias paralelas e personagens, recuperando o tema da “conquista do Oeste” que o consagrou como diretor em “Dança com Lobos” – obra vencedora do Oscar de Melhor Filme e Melhor Direção em 1991.
“Horizon” pretende retratar uma saga de 15 anos no Velho Oeste americano, mostrando as disputas entre grupos indígenas e colonizadores. Não falta melodrama e ação, com ataques a caravanas e fazendas, tiroteios e uma multidão de rostos conhecidos. Previsto para ter quatro partes, a obra só tem dois filmes concluídos e, após o fracasso nos cinemas dos EUA, não há financiamento previsto para as continuações. Apesar do revés, o diretor ainda não desistiu de completar o projeto.
Além do próprio Costner, o grande elenco inclui Sienna Miller (“Sniper Americano”), Sam Worthington (“Avatar”), Jamie Campbell Bower (“Stranger Things”), Luke Wilson (“Stargirl”), Michael Rooker (“Guardiões da Galáxia”), Abbey Lee (“Lovecraft Country”), Isabelle Fuhrman (“A Órfã”), Michael Angarano (“Oppenheimer”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Will Patton (“Silo”), Thomas Haden Church (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), Danny Huston (“Invasão ao Serviço Secreto”), Giovanni Ribisi (“Avatar”), Jeff Fahey (“Hypnotic: Ameaça Invisível”), Tatanka Means (“Assassinos da Lua das Flores”), Dale Dickey (“A Qualquer Custo”) e Kathleen Quinlan (“Amaldiçoado”). Já disponível.
NO RITMO DO NATAL | NETFLIX
Nesta espécie de “Magic Mike” natalino, uma ex-dançarina da Broadway precisa impedir o fechamento do bar familiar dos pais e decide montar um espetáculo de Natal só com homens. Com a ajuda do destino, ela encontra alguém que está disposto a ajudar e é o dançarino perfeito para isso: um stripper profissional. Nada como um show de strippers para comemorar o Natal.
O elenco destaca Britt Robertson (“Tomorrowland”) como a protagonista e Chad Michael Murray (“One Tree Hill”) como o descamisado da produção. O roteiro é de Maria Sokoloff (“Fuller House”), que também atua no longa, e a direção, evidentemente, ficou a cargo de um especialista, Peter Sullivan (“A Boneca do Mal”), que tem experiência no subgênero dos filmes trash de Natal com “Silent Night, Fatal Night” (2023). Já disponível.
ALIEN: ROMULUS | DISNEY+
Surpresa completa para quem tem os primeiros filmes em alta estima, “Alien: Romulus” é uma continuação à altura do legado de “Alien” (1979) e “Aliens” (1986). O detalhe é que, antes do lançamento, quase ninguém apostava na volta de “Alien” aos cinemas, muito menos que o resultado pudesse ser bom. Na trama, Romulus é o nome de um antigo laboratório espacial que um grupo de jovens rebeldes decide pilhar, apenas para se ver cercado por alienígenas sugadores de rostos em corredores escuros. Um dos ataques é particularmente explícito, enquanto outro recria de forma impactante a cena clássica do tórax invadido prestes a explodir. Não demora e os monstros também aparecem em sua forma “adulta”, ampliando o pânico.
A narrativa se inclina fortemente para as origens de terror da franquia ao criar uma experiência visceral e implacável, que começa lentamente e vai aumentando sua intensidade até tomar todo o fôlego do público em seu ato final surpreendente, com a introdução de uma nova espécie de híbrido. esponsável pela façanha, Fede Álvarez, além de dirigir, também assinou o roteiro com Rodo Sayagues, seu parceiro em “O Homem nas Trevas” (2016) e “A Morte do Demônio” (2013). Já o elenco é formado por Cailee Spaeny (“Guerra Civil”), Isabela Merced (“Dora e a Cidade Perdida”), David Jonsson (“Industry”), Archie Renaux (“Sombra e Ossos”), Spike Fearn (“Conte Tudo para Mim”) e Aileen Wu (“Away from Home”). Todos jovens, num contraste com os outros filmes, que se concentraram em adultos em papéis corporativos, militares e científicos. O filme também tem uma ligação direta com o primeiro longa, ao incluir um personagem conhecido do público, recriado por computação gráfica. Disponível nesta quinta (21/11).
GUERRA CIVIL | MAX
Filme mais caro do estúdio independente A24 (vencedor do Oscar 2023 com “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”), a produção de US$ 50 milhões foi considerada uma aposta arriscada por dar protagonismo a um ator estrangeiro, o brasileiro Wagner Moura, e por lidar com um tema espinhoso: a polarização política dos Estados Unidos.
Na trama, Texas, Flórida e Califórnia se separaram da União, formando um exército de Forças que avançam contra o poderio militar do governo dos EUA. Reflexo da divisão real criada no país durante o governo de Donald Trump, o filme acompanha um grupo de jornalistas tentando cobrir o avanço de militares contra a capital do país. Alvos de tiros e bombas, os jornalistas são vividos por Wagner Moura (“Narcos”), Kirsten Dunst (“Melancolia”), Cailee Spaeny (“Priscilla”) e Stephen McKinley Henderson (“Beau Tem Medo”). Correspondentes de guerra num país dividido, eles captam de forma assustadora o significado da guerra civil, quando as pessoas já não sabem pelo que estão a lutar, apenas que estão a lutar. Roteiro e direção são de Alex Garland, cineasta de ficções científicas premiadas como “Ex-Machina” e “Aniquilação”.
O investimento compensou. “Guerra Civil” se tornou a segunda maior bilheteria da história da A24 e foi elogiadíssimo pela crítica, conquistando 83% de aprovação no Rotten Tomatoes. O elenco também inclui Jesse Plemons (“Assassinos da Lua das Flores”), Nick Offerman (“The Last of Us”), Jefferson White (“Yellowstone”) e Sonoya Mizuno (“A Casa do Dragão”). Disponível nesta quinta (21/11).
UM LUGAR SILENCIOSO: DIA UM | PARAMOUNT+
A prequel da franquia “Um Lugar Silencioso” mostra o primeiro dia da invasão alienígena na Terra. A ação se passa em meio à invasão das criaturas em Nova York, provocando pânico, caos, gritaria e muito barulho. E os monstros, como se sabe, reagem ao barulho.
Escrito por John Krasinski e Bryan Woods, respectivamente diretor/astro e roteirista dos primeiros filmes, o novo título desta vez é dirigida por Michael Sarnoski, que ganhou projeção com o drama indie “Pig: A Vingança”, estrelado por Nicolas Cage em 2021. A protagonista é Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), como uma sem-teto que luta para sobreviver aos ataques. Em sua fuga das ruas em caos, ela encontra Djimon Hounsou (“Shazam”), que volta ao seu papel de “Um Lugar Silencioso: Parte II”, além de Joseph Quinn (“Stranger Things”) e Alex Wolff (“Oppenheimer”). Disponível nesta quinta (21/11).
BLITZ | APPLE TV+
O drama dirigido pelo vencedor do Oscar Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”) segue a jornada de George, um menino de nove anos que vive em Londres durante a 2ª Guerra Mundial. Sua mãe, Rita, decide enviá-lo para o interior da Inglaterra em busca de segurança contra os bombardeios da capital por aviões nazistas. Rebelde, George resolve voltar para casa e reencontrar a mãe e o avô Gerald no leste de Londres, embarcando em uma perigosa aventura, enquanto Rita procura desesperadamente por seu filho desaparecido numa Londres transformada em destroços, em meio à sirenes de ataque aéreo, tiros que iluminam o céu e a trilha sonora de Hans Zimmer, que foi apontada como possível concorrente ao Oscar.
Escrito e dirigido por McQueen, o filme traz a atriz Saoirse Ronan (“Adoráveis Mulheres”), quatro vezes indicada ao Oscar, no papel principal, ao lado do pequeno estreante Elliott Heffernan, do cantor Paul Weller, ex-The Jam e The Style Council, Harris Dickinson (“Garra de Ferro”), Kathy Burke (“O Espião que Sabia Demais”), Stephen Graham (“Venom: Tempo de Carnificina”) e Benjamin Clémentine (“Duna”). Selecionado como o longa de abertura do Festival de Londres, “Blitz” atingiu 81% de aprovação da crítica na média do Rotten Tomatoes. Disponível na sexta (22/11).
PIANO DE FAMÍLIA | NETFLIX
A adaptação da peça “The Piano Lesson” de August Wilson é protagonizada por John David Washington (“Tenet”), Danielle Deadwyler (“Till”) e Samuel L. Jackson (“As Marvels”), e marca a estreia de Malcolm Washington, irmão de John David, na direção de longas-metragens. Ambientado em Pittsburgh em 1936, em meio a Grande Depressão, o drama acompanha a batalha que se desenrola na casa da família Charles. No centro do conflito está um piano herdado que divide dois irmãos. De um lado, o irmão (John David Washington) quer vender o instrumento para construir a fortuna da família. Do outro, a irmã (Danielle Deadwyler) está determinada a manter o instrumento musical como o último vestígio do legado familiar. O tio (Samuel L. Jackson) tenta mediar a situação, mas nem ele consegue conter os fantasmas do passado.
Escrita por Malcolm Washington e Virgil Williams, a adaptação também conta com Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Michael Potts (“True Detective”), Erykah Badu (cantora e atriz de “O Casamento de Evie”), Skylar Aleece Smith (“Our Father, the Devil”), Jerrika Hinton (“Grey’s Anatomy”), Gail Bean (“Snowfall”), Danielle Deadwyler (“Till”) e Corey Hawkins (“Em Ritmo de Fuga”) no elenco.
A produção é do astro Denzel Washington (“Gladiador II”), pai do diretor e do ator principal, que adquiriu os direitos de adaptação das peças de Wilson e já lançou “Um Limite Entre Nós” (2016) e “A Voz Suprema do Blues” (2020). As duas primeiras adaptações conquistaram três Oscars, por isso “Piano de Família” chega com grandes expectativas de reconhecimento, especialmente ao trazer John David Washington e Samuel L. Jackson de volta aos papéis que desempenharam numa recente montagem da Broadway – desempenho que rendeu a Jackson uma indicação ao Tony. Disponível na sexta (22/11).
ENFEITIÇADOS | NETFLIX
A animação musical apresenta a princesa Ellian, que descobre que seus pais, o rei e a rainha, foram transformados em monstros por uma maldição desconhecida. Em ritmo de fábula encantada, Ellian embarca em uma jornada épica para restaurar seus pais à forma original e salvar o reino do caos iminente. A direção é de Vicky Jenson, conhecida pela co-direção de “Shrek” e “O Espanta Tubarões”, e o roteiro foi criado por Lauren Hynek e Elizabeth Martin (roteiristas do filme de “Mulan”) com Julia Miranda (“Luck”). A trilha sonora original é assinada por Alan Menken, vencedor do Oscar por “A Pequena Sereia”, “A Bela e a Fera” e “Aladdin”, com letras de Glenn Slater, indicado ao Oscar por “Enrolados”. Já a produção está a cargo do ex-chefão da Pixar John Lasseter, diretor de “Toy Story” e hoje chefão da Skydance Animation.
Na versão com legendas, as vozes dos personagens pertencem a Rachel Zegler (“Amor, Sublime Amor”), que vive a princesa, Nicole Kidman (“Big Little Lies”) e Javier Bardem (“Duna”) como seus pais, além de John Lithgow (“The Crown”), Jenifer Lewis (“Black-ish”), Nathan Lane (“Only Murders in the Building”) e Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”). Disponível na sexta (22/11).
JOY | NETFLIX
O drama histórico narra o nascimento de Louise Joy Brown, o primeiro bebê de proveta. A trama se passa nos anos 1970 e acompanha os esforços pioneiros de três profissionais visionários da medicina, que enfrentam a reprovação da sociedade conservadora do Reino Unido para trazer essa tecnologia ao mundo. O elenco destaca Thomasin McKenzie (“Noite Passada em Soho”), James Norton (“The Nevers”) e Bill Nighy (“A Primeira Profecia”) como os cientistas.
Apesar da temática séria e científica, a produção tem uma atmosfera leve e divertida, refletindo o fato de a equipe criativa, incluindo diretor e roteiristas, terem ficado conhecidos por trabalhar em comédias. A direção é de Ben Taylor (“Sex Education”), que assina seu primeiro longa-metragem. Entre os roteiristas, Jack Thorne é o mais experiente, tendo assinado as duas aventuras cômicas de “Enola Holmes”, enquanto Rachel Mason produziu a sitcom britânica “Am I Being Unreasonable?” e a série de comédia “Welcome to Flatch”.
* Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.
