Esposa de MC Poze do Rodo é alvo de operação contra sorteios ilegais

Vivi Noronha está sendo investigada por divulgação de jogos ilegais na internet

Instagram/Poze do Rodo

Operação Rifa Limpa

Vivianne Noronha, a esposa do MC Poze do Rodo, virou alvo nesta sexta-feira (1/11) da Operação Rifa Limpa, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, contra sorteios ilegais na internet. A investigação apura suspeitas de práticas de jogos de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo o g1, as autoridades estiveram na residência do casal nesta manhã para realizar um mandado de busca e apreensão. Todos os carros, aparelhos celulares e as joias de Poze foram apreendidos na operação, incluindo os cordões de ouro que ele costuma usar. Em vídeo, ele afirmou que estão tranquilos e a esposa é inocente.

“Os cana vieram aqui em casa, como vocês viram, mandado de busca e apreensão. Não fui o indiciado, não foi sobre mim, foi sobre a minha esposa. Como vocês sabem, estamos super tranquilos, não fizemos nada de errado. Quando favelado começa a botar a bagaça no bolso, incomoda. Creio eu que até semana que vem já está tudo resolvido. Meus carros, meus ouros, meus celulares, levaram tudo e eu não estou nem no bagulho”, relatou Poze no Instagram.

Como funcionam os sorteios?

As investigações sugerem que Vivi Noronha faz parte de um esquema que reproduz parâmetros da Loteria Federal para dar credibilidade aos sorteios divulgados nas redes sociais. Contudo, os jogos ilegais são realizados num aplicativo customizado e que não passa por audições, indicando que as apostas podem ser manipuladas.

Em contrapartida, Poze do Rodo negou as alegações de que os sorteios sejam falsos, pois todos os prêmios prometidos pela esposa foram entregues aos vencedores. “Todos os prêmios que Viviane fez, Viviane tem lá no Instagram dela entregando todos os prêmios para os vencedores, tudo bonitinho. Todas as rifas que ela fez, tem no perfil dela, tudo entregue”, afirmou ele.

Além de Vivi Noranha, outros influenciadores digitais também viraram alvos da operação, como foi o caso de Roger Rodrigues dos Santos, conhecido como Roginho Dú Ouro, e de Jonathan Luis Chaves Costa, o Jon Jon. Até o momento, não há mandados de prisão.