O cantor Ozzy Osbourne foi consagrado no Hall da Fama do Rock & Roll na noite de sábado (19/10), em uma cerimônia marcada por sua fragilidade física. Sentado em um trono devido aos problemas de saúde, o cantor de 74 anos sofre com o mal de Parkinson e no ano passado anunciou sua aposentadoria dos palcos, mas viajou até Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos, para receber a homenagem.
Em seu discurso, ele relembrou o guitarrista Randy Rhoads, que o acompanhou no início de sua carreira solo, e que faleceu em um acidente de avião em 1982. “Se eu não tivesse conhecido Randy, não estaria sentado aqui hoje”, afirmou o músico, que também agradeceu sua esposa, Sharon Osbourne, por “salvar minha vida”, dedicando a honraria à sua família.
Show especial
Ozzy já tinha sido reconhecido em 2006 como parte do Black Sabbath, ocasião em que se apresentou com o grupo. Desta vez, porém, os problemas de saúde o impediram de cantar. Em seu lugar, artistas bem diferentes interpretaram seus sucessos, como o astro country Jelly Roll e os roqueiros Billy Idol e Maynard James Keen (Tool, A Perfect Circle). A banda de apoio incluiu o guitarrista Zakk Wylde, parceiro de longa data de Ozzy, o baixista do Metallica Robert Trujillo, o baterista do Red Hot Chili Peppers Chad Smith e o tecladista da banda de Ozzy, Adam Wakeman (que é filho de Rick Wakeman, ex-Yes).
Outros homenageados
O roqueiro veterano não foi o único homenageado da noite, que também celebrou a entrada no Hall of Fame das cantoras Cher e Mary J. Blige, do cantor e guitarrista Peter Frampton e das bandas Foreigner, Dave Matthews Band, Kool & the Gang e A Tribe Called Quest na categoria de Performance, além de MC5, Dionne Warwick, Jimmy Buffett e Norman Whitfield na categoria de Excelência Musical. O evento também prestou homenagem especial aos falecidos blueseiros Alexis Korner, John Mayall e Big Mama Thornton com os troféus de Influência Musical.