Kanye West está sendo processado por sua ex-assistente, Lauren Pisciotta, que o acusa de tê-la drogado e abusado sexualmente durante uma gravação de estúdio coorganizada por Sean “Diddy” Combs. De acordo com documentos judiciais da Califórnia, Pisciotta afirma que foi induzida a consumir bebidas servidas a mando do rapper, após um anúncio de que todos deveriam beber se quisessem permanecer no local.
A denúncia
Pisciotta, que anteriormente já havia processado Kanye em junho por assédio sexual, quebra de contrato e demissão injusta, descreveu no processo emendado, protocolado na segunda-feira (8/10), que começou a se sentir desorientada após ingerir a bebida. Segundo a ação, no dia seguinte ela acordou sem memória clara dos eventos, mas com um profundo sentimento de “vergonha e embaraço”.
Anos mais tarde, Kanye teria mencionado o ocorrido, sugerindo que eles “ficaram juntos naquela noite”, o que teria feito Pisciotta rever a experiência como um possível abuso.
Histórico de comportamentos inadequados
No processo inicial, a ex-assistente, que também é modelo do OnlyFans, afirmou que Kanye a assediou em diversas ocasiões, incluindo o envio de mensagens explícitas. Segundo a ação, uma das mensagens dizia: “Quero transar, mas depois quero que a mulher me conte o quão intensamente foi”, enquanto em outra ele afirma que ia se masturbar.
Pisciotta relatou que Kanye era obcecado pelo tamanho dos órgãos sexuais dos parceiros dela e se masturbava durante ligações com ela. Em resposta, os advogados do artista declararam que ele planejava processá-la por tentativa de extorsão, alegando que Pisciotta teria feito avanços sexuais com intenção de obter benefícios materiais.
O rapper afirmou que Pisciotta teria enviado imagens nuas não solicitadas e oferecido sexo a ele em troca de favores. Ele ainda alegou que a assistente exigiu presentes caros e outras compensações.