Defesa de Sean “Diddy” Combs pede liberdade condicional pela 3ª vez

O rapper está preso há quase um mês no Metropolitan Detention Center, em Nova York

Instagram/Diddy

A defesa de Sean “Diddy” Combs emitiu um novo apelo na terça-feira (8/10) para tentar a liberdade condicional do rapper, após a Justiça recusar duas tentativas de fiança no valor de US$ 50 milhões (R$ 274 milhões). Segundo a revista People, a equipe jurídica negou que o artista apresenta riscos de fuga, como alegam os promotores federais. Ele tem audiência marcada para esta quarta-feira (9/10).

A apelação do advogado Alexander Shapiro questiona as decisões do Distrito Sul de Nova York de negar a fiança sob alegações de risco de fuga, adulteração de testemunhas e obstrução da justiça. A defesa pede uma reavaliação para que Diddy seja libertado imediatamente sob condições apropriadas, enquanto aguarda a definição da data do julgamento.

Detalhes do apelo

Um trecho do documento menciona que Diddy “não foi liberado enquanto aguardava o julgamento, embora tenha se oferecido para cumprir condições restritivas que teriam evitado qualquer risco concebível de fuga ou perigo”. Shapiro ainda reforça que ele “seja inocente” e que colaborou com as autoridades no período de investigação.

“Ele viajou para Nova York para se entregar porque sabia que seria indiciado. Ele tomou medidas extraordinárias para demonstrar que pretendia enfrentar e contestar as acusações, e não fugir; apresentou um pacote de fiança que claramente o impediria de representar um perigo para qualquer pessoa ou de entrar em contato com qualquer testemunha. De acordo com a Lei de Reforma da Fiança, ‘a liberdade é a norma, e a detenção antes do julgamento ou sem julgamento é a exceção cuidadosamente limitada’.”

O advogado alega que a fiança oferecida por Diddy traz restrições suficientes para evitar quaisquer preocupações sobre adulteração de testemunhas ou risco de fuga. Além disso, o artista se dispôs a não receber visitas femininas fora da família, enquanto aguarda o julgamento em sua mansão em Miami. Ele também continuaria tentando vender seu avião particular, faria testes de drogas semanais e não entraria em contato com outras testemunhas.

A Justiça ainda não emitiu uma terceira decisão. Ele está preso por extorsão e violência sexual há quase um mês, no Metropolitan Detention Center, em Nova York.