Criança Esperança tem pior audiência da história: “Puxadinho do Caldeirão”

Evento beneficente teve queda de 41% na audiência em relação ao ano anterior e sofreu críticas na internet

Divulgação/Globo

A edição de 2024 do “Criança Esperança” marcou o menor índice de audiência de seus 39 anos de história. Com apenas 11,1 pontos na Grande São Paulo, o evento teve queda de 41% em relação aos 18,7 pontos registrados na edição anterior, de acordo com dados da Kantar Ibope.

Versão reduzida

Neste ano, a Globo decidiu adotar uma versão reduzida do programa, mesmo após a grande repercussão da edição anterior, que promoveu um encontro histórico entre Xuxa, Angélica e Eliana. Executivos da emissora teriam discutido internamente o alto custo de produção de um show cuja finalidade é arrecadar fundos para instituições de caridade. Entre os questionamentos, circularam comentários sobre o direcionamento do orçamento diretamente para as instituições apoiadas. “Por que não investem o orçamento do show nas instituições?”, questionaram alguns profissionais.

O resultado, porém, também gerou questionamentos, mas de outro tipo na internet. Com formato simples e conduzido por Marcos Mion, o evento foi comparado a um quadro do “Caldeirão” devido ao tamanho reduzido da produção.

Críticas na internet

A redução de escala e a baixa divulgação geraram comentários negativos no X (antigo Twitter), colocando as críticas no topo das tópicos mais comentados, no primeiro dia da volta da rede social após o final de seu bloqueio pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Uma das críticas que viralizou foi feita pelo midiólogo Thales Rangel: “Parece um puxadinho do ‘Caldeirão’. Ano passado fizeram uma produção incrível, e esse ano, três gatos pingados no mesão… Que tristeza, hein”.

A ausência de Renato Aragão, mentor e idealizador do projeto, também repercutiu. Pelo segundo ano consecutivo, o humorista não participou do evento. Confirmado no Teleton, evento beneficente do SBT, Aragão agora é presença aguardada no programa rival.