Esperança por respostas
Joana Prado, esposa do ex-lutador Vitor Belfort, revelou em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, que a investigação sobre o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã de Vitor, está avançando após a exibição da série documental “Volta Priscila”, da Disney+. “O caso da Pri está aberto e tem novidades, coisas muito fortes acontecendo. Temos esperança de que finalmente coloquemos um ponto final nessa história. Vamos poder virar a página e saber o que de fato aconteceu”, declarou Joana.
Impacto do documentário “Volta Priscila”
Joana também falou sobre o impacto emocional ao assistir à “Volta Priscila”. “Foi muito difícil. Depois que terminamos de assistir, senti calafrios. Fiquei emocionalmente abalada. As pessoas puderam ver e conhecer a Priscila. Nossos filhos puderam ver e ouvir a voz da Pri. Mas também parecia que estava vendo algo de ficção e pensava: ‘Não parece que é a história da nossa família’”, confessou.
Os filhos adolescentes do casal, segundo Joana, ficaram profundamente abalados após verem o documentário. “Tivemos que ficar um tempão conversando com eles. A primeira frase da Kyara, chorando, foi: ‘Mamãe, eu não sabia que vocês tinham passado e que vivem tudo isso até hoje’. Eles realmente não tinham noção.”
Críticas à investigação
Em relação à investigação do desaparecimento, Joana criticou lacunas e questionou a falta de profundidade nas apurações: “Vemos tantas lacunas na investigação e nos perguntamos: ‘Será que esse caso não poderia ter sido solucionado lá atrás?’ Por que a vida da Priscila não foi investigada a fundo? Por que não quiseram ou não fizeram uma investigação mais voltada para a vida dela? Quem estava no ciclo de amizades, com quem ela estava namorando, quais foram os últimos passos da Pri?”
Joana encerrou refletindo sobre a “ferida aberta” que a família carrega há 20 anos: “Passamos por muitas fases nesses 20 anos. O desaparecimento é um luto diário. Não sabemos o que aconteceu com a Pri, não sabemos se ela está viva, se está sofrendo ou se morreu de fato. Isso vai nos matando aos pouquinhos.”