Anja Bittencourt, atriz de “Elas por Elas”, morre aos 72 anos

O óbito foi confirmado pelo ator Nizo Neto, que não esclareceu a causa da morte

Instagram/Anja Bittencourt

A atriz Anja Bittencourt, que participou de diversas telenovelas da TV Globo, faleceu na quinta-feira (24/10) aos 72 anos. O óbito foi confirmado pelo ator Nizo Neto, um dos filhos de Chico Anysio (1931-2012), que não revelou detalhes sobre a causa da morte. A veterana tratava um câncer e já havia publicado algumas fotos hospitalizada.

No Instagram, Nizo lamentou a triste notícia e se despediu da colega de trabalho: “Anja Bittencourt, querida, que triste notícia. Guerreira, lutou até onde pôde por anos. Dirigiu, junto com Claudia Rodrigues, meu primeiro solo, ‘Falando Sozinho’. Uma profissional exemplar. Grande atriz, diretora, professora e, acima de tudo, grande colega. Vá com Deus, amiga!”, escreveu o artista.

Carreira de Anja

Nascida como Ângela Bittencourt, em Niterói, no Rio, ela adotou o apelido artístico de “Anja” antes de construir uma carreira de prestígio. A artista ficou marcada por suas participações em novelas dos anos 1990 na Globo.

Ao longo dos anos, Anja brilhou em tramas como “Rainha da Sucata” (1990), “O Clone” (2001), “Paraíso Tropical” (2007), “Beleza Pura” (2008), “Caras & Bocas” (2009), “Passione” (2010), “O Astro” (2011), “Êta Mundo Bom!” (2016) e “Malhação: Toda Forma de Amar” (2019).

Anja ainda participou de outras produções de sucesso, como “Insensato Coração” (2011), “Amor Eterno Amor” (2012), “O Sétimo Guardião” (2018), “O Mecanismo” (2019) e “Além da Ilusão” (2022). Ela também esteve em séries de destaque, como “Sob Nova Direção” (2003), “A Diarista” (2005), “Carga Pesada” (2006) e “Verdades Secretas 2” (2021).

Seu último trabalho televisivo foi no remake de “Elas por Elas” (2023), quando interpretou uma fã do personagem Mário Fofoca (Lázaro Ramos) e apareceu brevemente na trama da novela que ocupava a faixa das seis na Globo.

Ela também construiu uma carreira aclamada no cinema, aparecendo em obras como “A Madonna Não vai Esperar” (2009), “Chico Xavier” (2010), “Quando o Sol se Põe” (2012), “Rio Corpo Aberto” (2013), “Ao final da conversa eles se despedem com um abraço” (2017) e “Carlinhos e Carlão” (2019).