
Instagram/Gusttavo Lima
Polícia Federal pede inclusão de Gusttavo Lima na lista de procurados da Interpol
Cantor sertanejo, investigado na Operação Integration, tem nome solicitado para a difusão vermelha da Interpol, podendo ser preso no exterior
A Polícia Federal pediu a inclusão do cantor Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol. A medida é usada para informar países membros sobre mandados de prisão internacionais, permitindo a detenção de alvos fora de suas jurisdições. O cantor já estava no Sistema de Tráfego Internacional (STI), que alerta as autoridades brasileiras sobre passagens por aeroportos.
Acusação de apoio a foragidos
Gusttavo Lima é investigado por suposta relação com José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet, e sua esposa Aislla Rocha. O casal está foragido desde o início da Operação Integration, deflagrada no dia 4 de setembro. Segundo a investigação, o cantor teria facilitado a fuga dos dois, ajudando-os a deixar o Brasil. O Tribunal de Justiça de Pernambuco já havia ordenado a prisão preventiva de Gusttavo Lima, após considerar que ele possui “intensa relação financeira” com os foragidos.
Defesa nega acusações
A defesa de Gusttavo Lima reagiu à decisão, afirmando que o mandato de prisão é injusto e que o cantor “não praticou qualquer ato ilícito”. A nota ainda enfatizou que “o artista e suas empresas não possuem envolvimento com os crimes investigados”. A defesa do casal Rocha também negou irregularidades, afirmando que as acusações serão refutadas “com fatos e documentos”.