A Polícia Federal pediu a inclusão do cantor Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol. A medida é usada para informar países membros sobre mandados de prisão internacionais, permitindo a detenção de alvos fora de suas jurisdições. O cantor já estava no Sistema de Tráfego Internacional (STI), que alerta as autoridades brasileiras sobre passagens por aeroportos.
Ele teria voado para Miami, nos Estados Unidos, onde comprou recentemente uma mansão milionária.
Acusação de apoio a foragidos
Gusttavo Lima é investigado por suposta relação com José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet, e sua esposa Aislla Rocha. O casal está foragido desde o início da Operação Integration, deflagrada no dia 4 de setembro. Segundo a investigação, o cantor teria facilitado a fuga dos dois, ajudando-os a deixar o Brasil. O Tribunal de Justiça de Pernambuco já havia ordenado a prisão preventiva de Gusttavo Lima, após considerar que ele possui “intensa relação financeira” com os foragidos.
Defesa nega acusações
A defesa de Gusttavo Lima reagiu à decisão, afirmando que o mandato de prisão é injusto e que o cantor “não praticou qualquer ato ilícito”. A nota ainda enfatizou que “o artista e suas empresas não possuem envolvimento com os crimes investigados”. A defesa do casal Rocha também negou irregularidades, afirmando que as acusações serão refutadas “com fatos e documentos”.