Operação que prendeu Deolane confiscou jato da empresa de Gusttavo Lima

Defesa do sertanejo afirma que aeronave avaliada em R$ 35 milhões foi vendida e estava em processo de transferência

Instagram/Gusttavo Lima

Durante a operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião que, segundo registros da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), está em nome da Balada Eventos e Produções LTDA, empresa de Gusttavo Lima. O jato, avaliado em R$ 35 milhões, foi recolhido enquanto passava por manutenção em Jundiaí (SP). A operação investiga uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e envolvimento com jogos ilegais.

Posicionamento da defesa

A defesa de Gusttavo Lima se manifestou através de uma nota oficial, esclarecendo que a aeronave já havia sido vendida para a empresa J.M.J Participações e que o processo de transferência ainda estava em tramitação junto à ANAC. “A BALADA EVENTOS por intermédio de seu advogado Cláudio Bessas, esclarece que a aeronave prefixo PR-TEN foi vendida e está registrada no RAB-ANAC como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão.”

Investigações e apreensões

A Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, investiga uma organização criminosa que teria movimentado R$ 3 bilhões em jogos ilegais, como o Jogo do Tigrinho, promovido por influenciadores digitais. Além do jato, outros bens de luxo, como carros e imóveis, foram apreendidos nas cidades de Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Entre os bens apreendidos, estão carros de luxo, imóveis, joias, aeronaves e embarcações.

A Justiça também determinou o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões e a entrega de passaportes dos envolvidos, além da suspensão do porte de armas.