O cantor Gusttavo Lima está prestes a lançar um disco acústico chamado “In Greece”, que foi gravado em um iate na região de Mykonos, Grécia. A viagem, que também marcou a comemoração de seu aniversário, acabou chamando a atenção da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco. O sertanejo teve seu mandado de prisão expedido após suspeitas de auxílio na fuga de José André da Rocha Neto e Aislla Rocha, donos da empresa de apostas Vai de Bet e procurados pela Justiça, que viajaram na mesma aeronave que transportou o cantor para a Grécia. O trajeto incluiu os trechos Goiânia-Atenas-Kavala na ida e, após o início da Operação Integration, Kavala-Atenas-Ilhas Canárias-Goiânia na volta e sem o casal considerado foragido na ocasião.
“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa”, afirmou a juíza Andrea Calado da Cruz em sua decisão que resultou num pedido de prisão para o cantor na segunda-feira (23/9). O pedido foi extinto no dia seguinte por falta de maiores provas do envolvimento do sertanejo na obstrução à Justiça. Além disso, o casal da Vai de Bet também teve a ordem de prisão revogada.
Defesa alega tranquilidade
A defesa de Gusttavo Lima afirmou que recebeu com “tranquilidade e sentimento de justiça” a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que revogou o mandado de prisão na última terça-feira (24/9). “A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente”, garantiu a defesa, explicando que todas as transações financeiras foram realizadas de forma regular e documentada.
Medidas para reparação de danos
Os advogados do cantor anunciaram que estudam medidas para reparar os danos causados à imagem de Gusttavo Lima. “Ele tem e sempre teve uma vida limpa e dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas”, acrescentaram no comunicado.
Apreensão de aeronave e operação policial
Antes do pedido de prisão, uma aeronave registrada no nome da Balada Eventos, empresa de Gusttavo Lima, foi apreendida em Jundiaí, São Paulo, como parte das investigações da Operação Integration, que apura a lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A aeronave era operada pela JMJ Participações, cujo proprietário é justamente José André da Rocha Neto. A Vai de Bet, patrocinadora do Corinthians até junho deste ano, tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda.