Deolane Bezerra, influenciadora e advogada, foi transferida nesta terça-feira (10) para a Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada a 284 quilômetros de Recife (PE). A unidade está superlotada, com 264 presas ocupando um local com capacidade para 107, conforme noticiado pelo Jornal do Commercio. Além disso, inclui canibais: Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, conhecidas como as canibais de Garanhuns.
Convivência com as canibais de Garanhuns
Isabel e Bruna, condenadas por canibalismo, foram presas ao lado de Jorge Beltrão Negromonte de Oliveira por assassinatos em rituais de “purificação do mundo”. O grupo, parte de uma seita chamada Cartel, consumia carne humana e vendia salgados feitos com restos mortais de suas vítimas. Entre os crimes, três mulheres foram mortas e tiveram seus corpos usados na fabricação de coxinhas e empadas, que eram vendidas em Garanhuns (PE).
O trio pretendia cometer uma quarta morte para, segundo seus princípios, “abrir um portal para o Paraíso”. No entanto, foram presos antes de conseguir concretizar esse plano.
Revogação da prisão domiciliar
Deolane havia sido liberada na segunda-feira (9/9) para cumprir prisão domiciliar, após se beneficiar do artigo 318A do Código de Processo Penal, que prevê a substituição da prisão preventiva para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos – ela tem uma filha de 8 anos. Contudo, menos de 24 horas após sua liberação, a decisão foi revogada por descumprimento de medidas cautelares.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que Deolane não poderia se manifestar publicamente, incluindo redes sociais e imprensa. No entanto, assim que saiu do presídio, a influenciadora fez declarações contra o processo e criticando o delegado responsável pelo caso. Além disso, publicou uma foto no Instagram com a boca amordaçada, em protesto contra sua prisão.