Defesa de Gusttavo Lima comemora revogação de pedido de prisão: “Justiça”

Cantor sertanejo teve a ordem de prisão preventiva revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco

Instagram/Gusttavo Lima

A defesa de Gusttavo Lima celebrou nesta terça-feira (24/9) a revogação do pedido de prisão preventiva contra o cantor, decretado pela Justiça de Pernambuco na segunda-feira (23/9). O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal de Recife, que já tinha liberado Deolane Bezerra da prisão, derrubou as medidas cautelares que incluíam ainda a suspensão do passaporte e do porte de arma de fogo.

Posicionamento da defesa

Em nota, a defesa de Gusttavo Lima afirmou receber a decisão “com tranquilidade e sentimento de justiça”. O comunicado destacou que as transações do cantor com empresas investigadas na Operação Integration, que resultou na prisão de outros envolvidos, foram “estritamente de uso de imagem e decorrentes da venda de uma aeronave”. A defesa ainda afirmou que todas as operações foram realizadas de forma legal, com registro na ANAC e órgãos competentes.

“O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação”, segue a nota. “Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem”, acrescenta o texto.

Operação Integration e suspeitas

A Operação Integration investiga uma quadrilha supostamente envolvida em lavagem de dinheiro e apostas ilegais. Gusttavo Lima é acusado de ter “intensa relação financeira” com foragidos, como José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, que não retornaram ao Brasil após viagens ao exterior em uma aeronave vinculada ao cantor. O inquérito também apontou movimentações financeiras suspeitas envolvendo empresas ligadas ao sertanejo. Além disso, contrariando a defesa do artista, apontou que, neste ano, Gusttavo Lima adquiriu participação de 25% na empresa Vai de Bet, de Rocha Neto.

Medidas cautelares e bloqueio de bens

Antes da revogação da prisão, a Justiça de Pernambuco havia determinado o bloqueio de contas, imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos, além da apreensão de uma aeronave. O cantor, que estava em Miami quando a ordem de prisão foi emitida, teve sua prisão preventiva suspensa nesta terça-feira.

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