O produtor Ryan Murphy, criador de “Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, respondeu às críticas feitas por Erik Menendez, um dos irmãos retratados na série da Netflix. Erik, que cumpre pena pelo assassinato de seus pais, afirmou em mensagem enviada à sua esposa, Tammi, que a série é “uma calúnia desalentadora”. Murphy, no entanto, rebateu as acusações em entrevista ao Entertainment Tonight, questionando a validade da crítica sem que Erik tivesse assistido à obra.
Defesa da abordagem da série
Murphy argumentou que grande parte da produção é centrada nas acusações de abuso sexual feitas por Erik e seu irmão, Lyle Menendez, contra seu pai, José Menendez. “60 a 65% da série é focada no abuso e o que eles dizem que se passou com eles”, disse o criador, enfatizando que a abordagem foi tratada com cuidado. Ele também ressaltou que a produção procurou explorar múltiplas perspectivas para contar a história, incluindo a visão dos pais, que também são personagens centrais na narrativa. “Tínhamos uma obrigação de colocar a perspectiva deles com base na nossa pesquisa”, afirmou.
Polêmica sobre incesto entre irmãos
A série também foi criticada por incluir uma cena que insinua uma relação incestuosa entre Erik e Lyle Menendez. Sobre isso, Murphy explicou que o conteúdo foi baseado em diferentes teorias e fontes ligadas ao caso, incluindo o repórter Dominick Dunne e a advogada de defesa Leslie Abramson. “O que estamos fazendo é apresentando pontos de vista de diferentes teorias de diferentes pessoas envolvidas no caso”, defendeu o produtor.
Documentário a caminho
A Netflix anunciou que lançará um documentário sobre o caso Menendez em 7 de outubro, expandindo a cobertura da história com novas perspectivas e entrevistas.
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