“Chucky” é cancelada após três temporadas

Criador do personagem, Don Mancini se despede da série, mas garante que o brinquedo assassino sempre volta

Divulgação/SyFy

A série “Chucky”, baseada na franquia de terror clássico “Brinquedo Assassino”, foi cancelada pelo conglomerado NBCUniversal. O anúncio veio quatro meses após o final da 3ª temporada, que foi exibida em duas partes nos canais pagos Syfy e USA Network nos Estados Unidos e disponibilizada na Disney+ no Brasil.

Fim inesperado da série

Don Mancini, criador do personagem, roteirista e produtor executivo de “Chucky”, havia expressado seu desejo de continuar com a produção. Em abril, ele revelou que já havia proposto uma 4ª temporada, comentando: “É algo que eu realmente gostaria de fazer”. No entanto, agradeceu à equipe e aos fãs, assegurando que o famoso boneco assassino não foi enterrado de vez. “Estou com o coração partido com a notícia de que Chucky não voltará para uma 4ª temporada, mas sou muito grato pelos três anos incríveis que tivemos”, declarou, antes de acrescentar: “Chucky voltará! Ele SEMPRE volta”.

Sucesso e trama da 3ª temporada

“Chucky”, a série, foi aclamada por manter o espírito irreverente e macabro dos filmes. A trama acompanhava o boneco assassino em sua busca por caos e destruição, e novamente com a voz de Brad Dourif, responsável por dublar o boneco sanguinário desde o filme “Brinquedo Assassino” em 1988.

Na 3ª temporada, Chucky se infiltrou na Casa Branca, vivendo com a família mais poderosa dos Estados Unidos, enquanto seus antigos inimigos, Jake (Zackary Arthur), Devon (Björgvin Arnarson) e Lexy (Alyvia Alyn Lind), tentam detê-lo. Enquanto isso, a boneca Tiffany (dublada por Jennifer Tilly) enfrenta suas próprias crises, sendo perseguida pela polícia devido aos crimes cometidos enquanto assumia a identidade da atriz Jennifer Tilly.

Fim de uma era no Syfy

Com o fim de “Chucky”, o Syfy encerra sua parceria de produção com o estúdio Universal. O canal, que sofreu cortes brutais de orçamento, agora se foca em produções mais modestas, como as canadenses “SurrealEstate” e “The Arc”, em meio ao declínio da audiência dos canais pagos diante da ascensão do streaming.