O ator Mário Gomes foi despejado no domingo (15/9) da mansão em que vivia com a esposa Raquel e dois filhos desde 2002. A família morava num condomínio localizado na Joatinga, na zona oeste do Rio de Janeiro. As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.
O imóvel foi leiloado para pagar dívidas trabalhistas de costureiras da antiga confecção de Gomes, no Paraná. A residência beira-mar era avaliada em mais de R$ 20 milhões, porém foi arrematada por somente R$ 720 mil. A batalha judicial iniciou em 2007, quando o ator se desfez da empresa e ficou devendo salários de 84 funcionárias.
Além das dívidas, Gomes estava acumulando prestações de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) em valores que já ultrapassavam R$ 100 mil. O artista deixou o imóvel visivelmente abatido, carregando seus pertences num caminhão de mudança com apoio da esposa.
Várias queixas
Em conversa com o fotógrafo do jornal, o ator não conteve as críticas ao atual governo brasileiro: “Faltou honestidade. Um governo que não seja corrupto nem assombração”, reclamou ele, que já vinha comentando sobre a ordem de despejo nas redes sociais.
“Amanhã eu acordo aqui pela manhã com o oficial de Justiça com os arrematadores, pessoas horrorosas. Os advogados levam uma grana para fazer mal a você. Estou emocionalmente bastante abalado. O meu ex-advogado fez toda essa armação. Podia ter pedido falência, obviamente, fiquei dois anos e meio segurando nas costas, mandei embora as pessoas, paguei todo mundo, fiz o melhor que eu podia”, disparou Gomes no último sábado (14/9).
Mário Gomes vai morar na propriedade da filha mais velha, Linda Gomes, localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O ator veterano é candidato a vereador pelo partido Republicanos. Vale mencionar que ele não declarou bens no site da Justiça Federal.
Mario Gomes descobrindo da pior forma possível que a proteção absoluta da impenhorabilidade de imóvel caiu por pressão dos bancos e pedindo ajuda pro Bolsonaro, Pablo e "gente de bem", achando que ia se safar de pagar o salário dos empregados que devia da empresa que teve.
— Jéferfon Menezes (@jefinhomenes.bsky.social) September 16, 2024 at 7:47 PM