Moacyr Franco sai da internação e descobre morte de Silvio Santos: “Me espantou”

Os médicos responsáveis pelo caso não permitiram que o ator veterano soubesse da triste notícia

Instagram/Moacyr Franco

Depois de sair da internação na terça-feira (20/8), o ator Moacyr Franco se espantou ao descobrir que seu ex-patrão, Silvio Santos (1930-2024), havia falecido em decorrência de uma broncopneumonia. O humorista explicou que os médicos não permitiram que ele soubesse da triste notícia, que paralisou a televisão brasileira no sábado (17/8).

No Instagram, o artista prestou uma homenagem sensível ao fundador do SBT, explicando o motivo de não se manifestar anteriormente. “Oi, Silvio. Que merd*, hein? Eu tava internado, não quiseram que eu soubesse da sua viagem, mas me espantou o número de amigos íntimos que você tinha, que te ensinaram, te orientaram, te incentivaram à viagem”, declarou Franco.

“Eu não sabia que você estava indo para tão longe, nem imaginava que você estava tão sozinho. A negócio, né? Foi a negócio. Assim na Terra, como no céu. Negócio de alma, de espírito, de amor, de amizade, de eternidade. Os seus amigos mais distantes estão sofrendo muito, chorando. Eles te amam mesmo”, seguiu o veterano, acrescentando um fato secreto: “Eu tive inveja de você, sabia? Não como artista ou como empresário. Mas como pai”.

Por fim, Franco ponderou que a vida não será a mesma sem a presença do ex-patrão: “Vai tranquilo, Silvio, tá tudo muito bem. Só não vai dar para sorrir e cantar. Só se vive mesmo nove meses, pois o resto, amiga, a gente viaja”, completou o ator.

Trabalhos no SBT

Moacyr Franco teve uma longa carreira entre 1997 e 2017 no SBT, onde participou de programas como “Ô, Coitado!” (2000), ao lado de Gorete Milagres, e “Meu Cunhado”(2006), com Ronald Golias (1929-2005) e Guilhermina Guinle, além de ter feito novelas como “Vende-se Um Véu de Noiva” (2009) e “Uma Rosa com Amor” (2010).

O artista ainda teve destaque na emissora durante o humorístico “A Praça É Nossa”, onde interpretou o personagem caipira Jeca Gay por mais de 20 anos, seguindo um convite íntimo de Carlos Alberto de Nóbrega, outro grande amigo de Silvio Santos, que também ficou fortemente abalado com a despedida.