O espólio de Anderson Leonardo (1972-2024) sofreu uma reviravolta quatro meses após a morte do pagodeiro. Segundo o jornal Extra, a família foi surpreendida com um processo judicial movido por MC May, que alega ter vivido uma relação estável de três anos com o artista.
A funkeira trans afirmou à reportagem que deseja reconhecer sua união para requerer parte do patrimônio. “Estou entrando com a ação. Agora vou correr atrás dos meus direitos. Sei que aquele anjo que está lá no céu, que se chama Anderson Leonardo, vai estar comigo e vou levar o nome dele adiante”, afirmou May, que chegou a acusá-lo de estupro em 2021.
“Isso não tem nada a ver [a acusação]. A viúva do Anderson sou eu. Agora a ex [esposa], a outra namorada dele, Ana Paula, quer pagar uma de viúva”, apontou May, destacando que teria direitos aos bens da família, que incluem imóveis na Zona Oeste, um estúdio de gravação e mais de 100 composições inéditas valendo direitos autorais.
Apesar do requerimento, Anderson Leonardo sempre manteve relacionamentos com outras mulheres e não chegou a dividir sua residência com a funkeira, algo que poderia impedir a solicitação judicial. Vale mencionar que MC May foi barrada no velório e sepultamento de Anderson, que faleceu em abril deste ano após enfrentar um câncer inguinal.
Briga na família
Em paralelo, os herdeiros de Anderson Leonardo também estão trocando acusações após o sumiço dos pertences deixados pelo artista, incluindo quadros, troféus, prêmios, roupas e utensílios de cozinha. “Simplesmente encostou um caminhão aqui e levou tudo!”, denunciou Paula Cardoso, a viúva legítima do pagodeiro.
“Deixou a casa um lixo. Os quadros do Anderson que ficavam aqui… Quem frequentava aqui sabe que essa parede era uma honra pra ele, como a pessoa tem zelo pelas coisas do pai? Eu quero as coisas da minha filha!”, seguiu ela, indicando que Leozinho Bradock teria saqueado a casa do pai.
Por outro lado, Leozinho desmentiu as acusações com um vídeo gravado ao lado do avô: “Seguimos em paz, e o nosso legado segue independentemente de qualquer covardia, humildemente. Queria deixar claro que o que se resolve em juízo é para ser resolvido em juízo”.