O apresentador Fausto Silva esclareceu no domingo (18/8) suas frequentes visitas no hospital após passar por um transplante de rim em fevereiro. Em entrevista no “Fantástico”, ele desmentiu que estivesse internado no mesmo período que o apresentador Silvio Santos (1930-2024), que faleceu no sábado (17/8) em decorrência de uma broncopneumonia.
“Na verdade, eu só fui hospitalizado duas vezes: para o transplante do coração e para o transplante do rim”, explicou Faustão. “Eu vou duas vezes [no hospital] para fazer diálise, então as pessoas acham que eu fico hospitalizado direto, não! Já faz uns cinco anos que vou lá duas vezes por semana para fazer diálise, que é um aparelho que filtra toda a questão do rim.”
Faustão também comentou sobre seu estilo de vida: “Eu nunca fumei nada, nunca bebi! Não bebo nem licor nem cerveja. Nunca usei droga. Eu caí na malha fina e precisei fazer transplante de coração. Agora, com um coração de um atleta de 35 anos, tenho que cuidar da ‘lataria e da funilaria’ e do resto da parte física. Fazer fisioterapia e ginástica é fundamental.”
Internado ao lado de Silvio Santos
Ainda na entrevista, Faustão contou que sabia sobre a gravidade do estado de saúde de Silvio Santos, pois realizou uma sessão de diálise no mesmo hospital onde o comunicador ficou internado para exames de rotina após contrair a gripe H1N1. Contudo, ele preferiu não visitá-lo.
“Eu sabia que a situação dele era grave, mas eu não fui [fazer visita], eu não queria incomodá-lo. Eu queria manter o respeito por ele”, lamentou o apresentador, reconhecendo o legado deixado pelo colega de profissão.
“Ele deixou uma marca que é eterna. O único e verdadeiro rei da TV chama Silvio Santos. Ele deixa uma marca e também um ensinamento, um legado, muito mais do que isso, pela vida que ele teve, as dificuldades que ele teve. Eu não tive esse tipo de problema, estudei em bons colégios, pude fazer faculdade. Ele não…”, ponderou Faustão.
Novo programa?
Questionado sobre um retorno para as telinhas, Faustão explicou que precisa se recuperar emocionalmente antes de pensar no assunto, mas ponderou que novos talentos virão na área do entretenimento.
“Tem muita gente que tem saudade… Deve ser a família que é grande. [O domingo] Foi um dia muito valorizado na televisão até hoje, tem um monte de gente nova de competência. Cada um tem um estilo, eu estou dando uma parada um pouco… Eu venho de duas perdas, além do Silvio, a do Caçulinha (1938-2024) também, uma figura extraordinária”, finalizou.
