Boninho quer falar com Elon Musk sobre o X no Brasil

Indecisão sobre destino do X/Twitter no país faz diretor do BBB e Narcisa Tamborindeguy sugerirem negócios

Instagram/Boninho

Em meio ao imbróglio do X/Twitter no Brasil, alguns milionários resolveram jogar seu chapéu na arena. Narcisa Tamborindeguy postou na rede social a pergunta: “Quanto Custa o Twitter?” Já Boninho quer marcar conversa para resolver diretamente com o dono da rede social. “Elon Musk, vamos falar sobre X no Brasil, talvez eu possa te ajudar”, escreveu o diretor do “Big Brother Brasil” e “Estrela da Casa”.

O Twitter vai acabar?

O destino da plataforma X, que a maioria ainda chama de Twitter, virou uma incógnita no Brasil após o ministro Alexandre de Moraes dar 24 horas para a rede social nomear um representante no Brasil. O Marco Civil da Internet determina que, para operar no país, as plataformas têm que ter representação nacional. Com isso, as frases “O Twitter vai acabar” e “O Twitter morreu” dispararam nos tópicos mais comentados da rede social.

O que aconteceu?

O bilionário anunciou o fechamento do escritório do X no Brasil no último dia 17. Musk atribuiu a decisão exclusivamente às ações de Alexandre de Moraes, alegando que suas ordens eram incompatíveis com um governo democrático. Na prática, ele se recusa a deletar conteúdos e bloquear perfis definidos pelo ministro como conspiradores contra o funcionamento da democracia brasileira. Por conta disso, Moraes determinou multas diárias contra a plataforma.

Com o fechamento, Musk esperava evitar estas multas e pressões sobre seus representantes no país. Mas Moraes bloqueou as contas de outra empresa de Musk em atividade no Brasil, a Starlink, além de ter notificado seus diretores.

Caso o impasse sobre a representação nacional do X/Twitter persista, a plataforma pode realmente ser bloqueada no país.

Não é só no Brasil

O X/Twitter enfrenta esse mesmo tipo de pressão em outros países. Ao se recusar a obedecer determinações para apagar conteúdo ofensivo e bloquear perfis disseminadores de ódio, a plataforma tem acumulado sanções judiciais no Reino Unido, França, Canadá, Austrália e União Europeia. Recentemente, a UE ponderou a possibilidade de bloquear a rede social em todo o continente.