O ator e apresentador Otaviano Costa revelou nesta segunda-feira (22/7) que precisou ser operado após obter diagnóstico de aneurisma de aorta. Segundo as informações, ele descobriu o problema de saúde há cerca de um mês, quando não apresentava sintomas.
No Instagram, o marido da atriz Flávia Alessandra deu mais detalhes sobre sua internação no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. “Há mais ou menos 30 dias, a minha vida virou de cabeça para baixo. Eu estava ótimo de saúde, não tinha nenhum sintoma, mas tinha uma dorzinha que estava me incomodando aqui”, lembrou ele.
“Como eu não tinha como fugir para São Paulo para fazer o meu check-up rotineiro há mais ou menos dois anos, e entender o avanço das minhas condições físicas e de saúde, resolvi me consultar com um médico que eu não conhecia, o doutor cardiologista Antônio Masetto, no dia 6 de junho, quinta-feira, antes do aniversário da Flavinha. Em um simples ecocardiograma, ele detectou o avanço de algo que estava colocando minha vida em risco.”
Risco de vida
Otaviano explicou que o quadro de saúde era considerado grave: “Eu estava com um aneurisma da aorta ascendente torácica, em um nível muito perigoso, que a qualquer momento, por eu não estar com nenhum sintoma externo detectável, eu poderia ter o rompimento da minha aorta e assim seria irreversível. O aneurisma é o inchaço da veia e, no meu caso, foi causado por uma válvula, chamada válvula tricúspide, só que eu nasci com uma válvula bicúspide, ou seja, o normal era ter três pazinhas, a minha tinha duas pazinhas”.
“Por isso, eu jogava muito sangue na minha aorta e ela inchou nos últimos tempos e colocou a minha vida em risco. O perigo disso é que, a qualquer esforço que eu fizesse, aleatório, do dia a dia até, puxar uma mala pesada, fazer um supino, uma disputa de bola de futebol com o coração muito a mil seria fatal”, continuou o apresentador, que preferiu não contar o diagnóstico durante o aniversário da esposa.
“Não contei para a família, para os meus pais, para ninguém, fomos celebrar a vida dela. No domingo meus pais voltaram para Cuiabá e eu resolvi contar para a Flavinha e aí: ‘O que fazer agora? Vamos para São Paulo’. Junto ao meu querido amigo, doutor cardiologista Roberto Kalil, junto com seu timaço de experts do Sírio-Libanês e resolvemos nos aprofundar com outros exames, outros laudos para detectar o status e os próximos passos e resolvemos apontar a cirurgia como solução definitiva para esse risco que eu não poderia mais correr”.
Cirurgia arriscada
O artista também esclareceu que o procedimento invasivo não era pequeno e ficou preocupado com a situação. “Abre o esterno, essa parte do peito, e é uma cirurgia invasiva. Fui tomado por um turbilhão de emoções. Como se fosse uma última vez para tudo. Última vez dormindo no quarto com minhas filhas, vendo apresentação de balé… Altos e baixos, mas teve uma hora que sabendo que era fundamental a cirurgia, conversei comigo mesmo, e me dominei pela coragem”, afirmou ele.
“Entendi que era necessário. E aí, durante esse mês, planejando a vida, como vai ser, eu vim para o Sírio-Libanês no dia 8 de julho e no dia 10 de julho fiz a cirurgia que durou mais ou menos sete horas. Família inteira aqui, meu pai, minha mãe, as meninas. Deixei a notícia muito sigilosa. Aí fiz a cirurgia, fui para a UTI, passei 3 dias, e agora estou em um apartamento da unidade coronariana e estou vivo, celebrando hoje uma semana da cirurgia. Ainda estou com dreno, e é cada pequeno passo de uma vida. Agora é viver a vida plenamente, sem risco nenhum, só acompanhar”.
Por fim, Otaviano Costa alertou seus seguidores para que façam exames regulares: “Quero muito te alertar. Um simples ecocardiograma salvou a minha vida. E é em um SUS da vida, no hospital da sua cidade, no Incor aqui em São Paulo, ou no Sírio como eu. Eu tive a bênção de poder ter pessoas incríveis não só pela competência, mas pela humanidade, pessoas de ouro que vou levar para a vida inteira. A partir do momento que você descobre, você tem chance de mapear”, completou.