Dois ex-funcionários de Gal Costa (1945-2022) abriram ações trabalhistas em São Paulo indicando como rés o espólio da cantora e sua viúva, a empresária Wilma Petrillo. Os documentos foram assinados no final de maio pela ex-empregada doméstica e pelo ex-funcionário de serviços gerais que trabalharam para a cantora.
Segundo as informações obtidas nesta terça (2/7) pelo colunista Ancelmo Gois, os ex-funcionários reclamam do não-pagamento de auxílio alimentação, FGTS, 13º salário, férias, horas extras e outros direitos básicos, além de não ter registro em carteira de trabalho. No total, o valor requerido é de R$ 1.141.581,07.
No caso da doméstica, o processo narra a trajetória empregatícia na casa de Gal, apontando que ela trabalhou em dois endereços, Jardim Paulista e Jardim Europa, onde a família viveu antes da morte da artista. Os imóveis eram habitados pela cantora e a esposa Wilma, além do filho Gabriel e a irmã da viúva, que também lhe dava ordens.
Somente a ex-empregada doméstica diz ter direito a mais de R$ 832 mil em indenizações trabalhistas. Seu processo corre na 82ª Vara do Trabalho, e tem audiência inicial marcada para dia 1º de agosto.
Já o imbróglio do ex-funcionário de serviços gerais está sendo analisado pela 74ª Vara do Trabalho, e tem audiência preliminar definida para 5 de agosto, quatro dias depois da outra profissional.