A atriz Deborah Secco revelou que o filme “Bruna Surfistinha” terá uma continuação, 13 anos após o lançamento do original. O primeiro filme, baseado no livro “O Doce Veneno do Escorpião”, escrito por Raquel Pacheco, ex-garota de programa, foi lançado em 2011 e atraiu mais de 2 milhões de espectadores, consolidando Secco como destaque.
Revisitação de personagem
“É um dos personagens mais importantes da minha carreira, meu personagem mais popular. Recentemente, eu fiz uma homenagem e me fantasiei de Bruna Surfistinha e entendi o quanto esse personagem ainda é presente na vida dos brasileiros. Talvez tenha sido isso que me fez pensar em trazer a Bruna de volta”, disse Deborah Secco em entrevista à Marie Claire.
Preparação para o novo filme
Deborah começará a preparação para o novo filme nos próximos meses, trazendo as transformações pessoais que viveu nos últimos anos. “Só o fato de eu ser uma mulher mais madura, segura pra fazer esse personagem, já vai trazer algo diferente”, declarou.
Impacto do personagem
Secco relembrou o intenso laboratório realizado para o filme de 2011, que a transformou profundamente. “Todas as mulheres que fiz me transformaram muito. Mas as mulheres mais fortes e com histórias mais profundas me colocaram em lugares muito profundos. Na época, conheci muitas meninas com realidades muito duras, muito difíceis. Foi ali que o meu julgamento com o outro acabou. Quem sou eu pra dizer se a sua escolha é certa ou errada?”, refletiu a atriz.
Desafios e expectativas
A atriz reconhece que um dos maiores desafios será criar uma história que cause tanto impacto quanto o filme original. “As pessoas ainda têm uma relação muito potente com esse filme, personagem. Ainda é cedo para contar o que vem por aí, mas é nosso desejo fazer algo tão impactante e legal quanto o primeiro”, afirmou Secco.
Relevância do tema
Para Deborah Secco, há um grande potencial em retratar uma realidade que continua relevante. “Esse tema é um tabu, a gente tá num momento diferente, com internet e muita coisa aconteceu na vida da Raquel. Acho que ainda tem muita história para contar. Falar sobre essas meninas é dar luz para o que tentam colocar para debaixo do tapete. A gente não pode fingir que coisas desagradáveis, que doem, não existem. Elas existem e a gente precisa falar sobre elas”, declarou.