Após o anúncio de Donald Trump na segunda (15/7) de que J.D. Vance será seu companheiro de chapa, a audiência de “Era uma Vez um Sonho” (Hillbilly Elegy) aumentou 1.179% em 24 horas, segundo dados da Luminate. O filme de 2020 da Netflix, baseado no livro autobiográfico de Vance publicado em 2016, foi assistido por 19,2 milhões de minutos na segunda-feira, um salto significativo em comparação aos 1,5 milhões de minutos assistidos no domingo, quando os rumores sobre a candidatura de Vance já estavam circulando.
O total de minutos assistidos na segunda-feira equivale a aproximadamente 163.836 visualizações. Esse número é calculado dividindo o total de minutos assistidos pela duração do filme, que é de 117 minutos.
Recepção e crítica
Lançado em 2016, o livro de Vance foi amplamente discutido por oferecer contexto sobre a atração dos eleitores da classe trabalhadora branca por Trump. O filme estreou na Netflix em novembro de 2020, após uma exibição limitada nos cinemas, e recebeu críticas muito negativas. Foram apenas 25% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. Mas o público teve outra opinião. Possivelmente alimentado por apoiadores de Trump, o filme teve 82% de respaldo positivo dos usuários do mesmo Rotten Tomatoes.
Elenco e direção
Dirigido por Ron Howard (“O Código Da Vinci”), a “elegia caipira” do título original conta a história de um estudante de direito que se vê de volta em sua cidade natal, onde se confronta com a crise de várias gerações de sua família, marcada pela pobreza, alcoolismo e trauma. A história foi inspirada na vida de Vance.
O livro foi adaptado por Vanessa Taylor, co-roteirista de “A Forma da Água”, e o elenco inclui Gabriel Basso (“Escola de Espiões”), Glenn Close (“A Esposa”), Amy Adams (“Objetos Cortantes”), Haley Bennett (“O Diabo de Cada Dia”), Freida Pinto (“Mogli: Entre Dois Mundos”), Bo Hopkins (“A Espera da Felicidade”) e Owen Asztalos (“Diário de um Banana: Caindo na Estrada”).