Igor Rickli não aprovou o resultado da participação de Aline Wirley no “BBB 23”. Em entrevista a TV Brasil, o ator avaliou que o programa de Boninho é um “desserviço à sociedade” por conta das reações alvoroçadas do público.
“Aline é uma mulher que lutou a vida inteira, trabalhou, fez de tudo, veio do interior de Cachoeira Paulista, passou por diversas situações. De repente, as pessoas pegam um recorte da vida e usam daquilo, e quando você vê está o nome do meu filho entrando em ameaça de morte”, lembrou Rickli durante uma participação no programa “Sem Censura”.
Ataques à família
O artista disse que os espectadores criam uma espécie de tribunal para comentar e avaliar as atitudes dos participantes: “Olhei assim… a internet não tem limites e ela veta, é doentio. Eu senti o impacto, mas, graças a Deus, eu sou um homem muito conectado com a fé e com a energia”, afirmou ele, que defendeu sua família dos ataques ano passado.
“[Na época,] falei: ‘Com a minha família ninguém mexe’. Quando mexeram no nome do meu filho, não vou ficar quieto, não”, recordou Rickli, visivelmente incomodado com as ameaças ao herdeiro. “Eu entendi que é uma grande loucura. É um coliseu, é um negócio logo que surgiu, esse cancelamento e que não tem muito critério”.
Torcidas tóxicas
Com a experiência frustrante, Rickli afirmou que entendeu o comportamento dos internautas: “É só por um prazer de você destruir a imagem do outro, é um prazer que o ser humano tem. Então, falei que ia tirar meu time de campo. Nosso negócio é outro, nossa conversa é outra. A gente não quer jogar baixo assim”.
Por fim, Igor Rickli declarou que o reality show virou um espaço para cancelamentos que estimula ataques de ódio na internet. “Eu não acho nada saudável, sinceramente, quando me perguntam de Big Brother. Me dá logo um ziriguidum. Acho um horror, sinceramente. Às vezes é bom, mas geralmente é quase um desserviço à sociedade. Mas tudo bem, vamos em frente, aprendendo algumas coisas importantes”, completou ele.
