A cantora Ariana Grande revoltou a família de Tony Hughes, uma das vítimas de Jeffrey Dahmer (1964-1990), após dizer que “era apaixonada por serial killers” em entrevista ao podcast “Podcrushed”.
O assunto surgiu na semana passada, depois que o ator e apresentador Penn Badgley começou a falar sobre o seu personagem Joe Goldberg, da série “Você” (You). A cantora aproveitou a conversa para abordar seu fascínio por assassinos em série.
“Eu era apaixonada por serial killers quando era mais nova. Anos atrás, antes da série ‘Dahmer’, eu estava em uma sessão de perguntas e respostas com fãs jovens. Era um grupo de jovens, mas ele estavam com os pais. Um deles me perguntou: ‘Se você pudesse jantar com qualquer pessoa, viva ou morta, quem seria?'”, relatou Ariana, dizendo que considerou o comentário “fofo”.
Em seguida, Ariana contou que pediu permissão aos pais do jovem para dar a “resposta verdadeira” e revelou seu sonho bizarro. “Eu falei: ‘Jeffrey Dahmer é muito fascinante. Eu acho que amaria tê-lo conhecido, talvez na companhia de outra pessoa ou algo do tipo. Mas tenho dúvidas’. Os pais disseram algo tipo: ‘Explicamos mais tarde, querido'”, declarou ela.
Manifestação da família
A revelação de Ariana Grande acabou revoltando a família de Tony Hughes, um rapaz não-verbal com deficiência auditiva que foi assassinado por Dahmer em 1991. A mãe do jovem disse ao TMZ que espera que a cantora entenda a gravidade dos comentários.
“Para mim, parece que ela está doente da cabeça. Não é chique ou engraçado dizer que gostaria de jantar com ele. Também não é algo que você deva dizer aos jovens, o que ela diz que fez”, reclamou Shirley, acrescentando que é preocupante o fato de Ariana não demonstrar empatia pelos familiares das vítimas.
Já Bárbara, a irmã de Tony, afirmou que os comentários jocosos da cantora desvalidam os atos cruéis de Dahmer. Ela disse que adoraria vê-la se desculpando pelas declarações controversas e dizendo aos fãs que seu depoimento não foi correto.