O cineasta Toni Venturi morreu no sábado (18/5), aos 68 anos, depois de passar mal ao nadar em uma praia em São Sebastião, no litoral paulista. Segundo informações de familiares, Venturi passava o fim de semana no litoral, foi à praia e passou mal. A mulher do cineasta contou ao g1 que estava na casa do irmão quando soube que o marido havia passado mal e seguiu para o local. Lá, já o encontrou em uma maca.
“Tentaram reanimá-lo. E eu cantei o tempo todo para que ele ouvisse minha voz, se apegasse a isso, mas não deu”, disse Débora Duboc. O corpo será velado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, nea segunda-feira, entre 13h e 20h.
Carreira premiada
Antonio Venturi Neto era formado em cinema na Ryerson University, em Toronto, no Canadá. Durante a carreira, dirigiu filmes que receberam dezenas de prêmios em festivais.
Entre os trabalhos, estão os longas de ficção “Latitude Zero” (2002), “Cabra-Cega” (2005), “Estamos Juntos” (2011), “A Comédia Divina” (2017). O cineasta também trabalhou em documentários como “O Velho – A História de Luiz Carlos Prestes” (1997), “Dia de Festa” (2006), “Rita Cadillac – A Lady do Povo” (2010), “Vocacional – Uma Aventura Humana” (2012) e “Dentro da Minha Pele” (2020).
Além disso, foi presidente da Associação Paulista dos Cineastas (Apaci), em 2001, e era sócio fundador da produtora Olhar Imaginário. Toni Venturi deixa mulher e dois filhos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do cineasta no X, dizendo que ele sempre “trabalhou por um cinema nacional forte”.