A defesa de Gabriel Costa, filho único da cantora Gal Costa (1945-2022), informou que a Justiça decidiu apurar a causa da morte da artista. Em nota oficial, eles celebram a investigação aprofundada sobre os acontecimentos
“Cabe lembrar que o Samu já emitiu nota dizendo que não atestou a causa da morte, cabendo à médica que assina o óbito esclarecer as circunstâncias que a levaram a declarar ‘infarto agudo do miocárdio e linfoma de pescoço e cabeça’. Cabe, ainda, esclarecer ‘por que o corpo não se submeteu ao exame de autópsia’”, diz parte do texto enviado à imprensa.
Porém, as autoridades negaram o pedido de exumação feito pelo herdeiro por extrapolar a esfera administrativa e registral da Vara de Registros Públicos, que ficou responsável por analisar o requerimento. O jovem vai recorrer da decisão que negou o translado do corpo da artista para o Rio de Janeiro.
“Wilma [Petrillo, a viúva] não desconhecia a vontade de Gal Costa de ser sepultada junto com a sua mãe, Mariah, em jazigo por ela adquirido no Rio de Janeiro. Desta forma, a defesa de Gabriel Costa recorrerá da parte da decisão judicial que não deferiu o traslado do corpo de Gal Costa ao Rio de Janeiro”, afirmam os advogados de Gabriel.
Defesa de Wilma rebate
Já a defesa de Wilma declarou que não teve acesso aos autos do processo que pede a exumação, e alegou que o prontuário médico da cantora está disponível no hospital Albert Einstein, onde ela fez tratamento contra o câncer. “Curioso Gabriel jamais ter pedido acesso a tais prontuários e nem mesmo procurado os médicos que trataram da mãe. As acusações de Gabriel para Wilma são muito sérias e ele terá que prová-las”, diz em nota.
Por outro lado, a defesa disse que Wilma “jamais” vai se opor a qualquer investigação a respeito do motivo que vitimou Gal Costa. A nota ainda afirma que o corpo da artista foi sepultado em São Paulo por ser onde ela morava, assim como o filho e a viúva.
“No que tange ao fato de Gal ter sido enterrada em SP, trata-se de uma decisão que levou em conta a vontade da própria cantora, que escolheu SP como sua cidade do coração para viver até o fim da vida, tinha título de cidadã paulistana e fez sentido ser enterrada na cidade onde moram sua viúva e seu filho”, completou o documento.