Verônica e Priscila Silva, primas da falecida cantora Gal Costa, entraram com uma ação judicial em São Paulo. Elas buscam a revalidação de um testamento que Gal assinou em 1997. As primas acusam Wilma Petrillo, suposta viúva de Gal, de coagir a cantora a alterar o documento antes de sua morte. A família está ao lado de Gabriel Costa, filho de Gal, que também contesta decisões de testamento em uma disputa legal contra Wilma.
Detalhes do testamento de 1997
De acordo com as primas, o testamento original de Gal Costa destinava todo o seu patrimônio à Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura. Cinco membros da família, incluindo Verônica e Priscila, seriam os responsáveis pela administração da fundação.
As primas afirmam que Wilma estava presente quando o testamento foi assinado em 1997 e sabia dos desejos de Gal. A família só descobriu a alteração do documento após a morte da cantora, em 9 de novembro de 2022. Elas alegam que Gal “nunca expressou qualquer desejo de revogar o testamento anteriormente lavrado”. Além disso, acusam Wilma de manipulação constante em relação a Gal, afirmando que a cantora vivia visivelmente infeliz e doente durante a relação pessoal e empresarial com Wilma.
Apoio a Gabriel Costa
As primas citam na ação o processo movido por Gabriel Costa, filho de Gal. Gabriel também acusa Wilma de coação e pede a exumação do corpo da cantora. Ele alega que Wilma o manipulou para assinar um documento reconhecendo-a em união estável com a cantora, algo que ele nega. Gabriel se referia a Wilma como madrinha, não como mãe.
As primas de Gal reiteram a versão de Gabriel sobre a disputa pela herança. Elas afirmam que ele foi isolado por Wilma enquanto era menor de idade e estava sob sua tutela. Gabriel, que recentemente completou 18 anos, deixou a casa onde morava com a artista e a empresária.
Tanto Gabriel quanto Wilma deram entrevistas ao “Fantástico” sobre a disputa da herança e o legado de Gal Costa. A reportagem será exibida na noite deste domingo (31/3).