O cachorro Messi, que ganhou fama nas redes sociais e desempenhou um papel essencial no filme “Anatomia de uma Queda”, indicado a cinco Oscars, não foi convidado para a cerimônia do Oscar deste domingo (10/3). O o border collie tem em uma cena crucial para a resolução da trama, para a qual teve que treinar duro por dois meses.
Polêmica nos bastidores
De acordo com o site The Hollywood Reporter, a recente presença de Messi em Hollywood para participar do almoço anual dos indicados causou controvérsia nos bastidores por ofuscar a presença de atores que disputam prêmios. Como Messi não era tecnicamente um indicado, várias empresas com filmes indicados reclamaram à Academia por permitir que ele comparecesse ao evento, dando ao filme francês uma vantagem injusta durante o período de votação.
Preparação intensiva
A cena em que Messi atua é fundamental para a construção do caso de tribunal sobre a morte de seu dono, envolvendo o relato de um filho sobre um possível suicídio do pai. Para interpretar a cena com perfeição, Messi passou por um intenso treinamento, que incluía se fingir de morto, espumar pela boca e permanecer imóvel em meio a um “caos” de pessoas gritando e passando próximas dele.
Apesar de já saber vários truques e ser considerado por alguns espectadores como o ator que ‘rouba a cena’ na produção, Messi precisou de dois meses de treinamento para desempenhar não apenas essa cena específica, mas também para atuar como cão-guia no filme. Parte do processo de treinamento foi compartilhada pela tutora do animal, Laura Martin Contini, nas redes sociais.
Reconhecimento da performance
Pela sua performance, Messi ganhou um prêmio no prestigiado Festival de Cannes. Ele foi agraciado com o Palm Dog, um troféu não oficial dedicado às melhores atuações caninas do evento, que já consagrou outros cachorros famosos do cinema, como Uggie de “O Artista” (2011) e Brandy de “Era uma Vez em… Hollywood” (2019).