Morre Mark Gustafson, que co-dirigiu “Pinóquio por Guillermo Del Toro”

Mark Gustafson, que co-dirigiu “Pinóquio por Guillermo Del Toro”, faleceu na quinta (1/2) aos 64 anos. A notícia foi confirmada por Guillermo del Toro, co-diretor do aclamado filme premiado com o Oscar […]

Divulgação/Netflix

Mark Gustafson, que co-dirigiu “Pinóquio por Guillermo Del Toro”, faleceu na quinta (1/2) aos 64 anos. A notícia foi confirmada por Guillermo del Toro, co-diretor do aclamado filme premiado com o Oscar de Melhor Animação, sem revelar a causa da morte.

O cineasta expressou sua admiração e respeito por Gustafson, conhecido por sua expertise em animação stop-motion, em uma homenagem emocionante: “Eu admirava Mark Gustafson antes de mesmo de conhecê-lo. Um pilar da animação stop-motion, um verdadeiro arista. Uma lenda e um amigo que me inspirou e gerava esperança ao seu redor. Ele faleceu ontem. Hoje, o honramos e sentimos sua falta.”

 

Carreira relevante

Com uma carreira se estendeu por várias décadas, Gustafson deixou sua marca em diversos projetos notáveis. Além de “Pinóquio”, sua filmografia inclui a direção de animação de “O Fantástico Sr. Raposo” (2009), de Wes Anderson, e um papel crucial na animação de “Um Natal Muito Louco” (2011), onde liderou a criação de uma cena memorável em claymation.

Ao refletir sobre o impacto de Gustafson na indústria, Del Toro destacou: “Ele deixa para trás um legado do tamanho do Titanic na animação que vai até a origem da animação com argila (claymotion) e ajudou a moldar incontáveis carreiras e trabalhos de animadores. Ele deixa para trás amigos e colegas com uma filmografia histórica.”

A perda de Gustafson ressoou profundamente entre colegas e admiradores de seu trabalho. Del Toro, ao compartilhar suas condolências, enfatizou a importância das relações humanas na indústria criativa: “Eles dizem, ‘Nunca conheça seus heróis…’ Eu discordo. Você não pode se decepcionar por alguém ser humano… Estou tão feliz por ter conhecido Mark, o humano, quanto fui honrado por ter conhecido o artista. Como eu disse, eu o admirava antes mesmo de conhecê-lo. Amei ter tido a chance de compartilhar tempo e espaço com ele durante os altos e baixos. Sempre e para sempre.”