Estreias | Filme inédito do Oscar, “As Five” e “Xógum” são destaques do streaming

Novidades da programação digital também incluem "Minha Mãe e Eu" em VOD e a chegada de "Aquaman 2" e "Napoleão" nas plataformas

Divulgação/MGM

A lista de destaques da streaming reúne 4 séries e 6 filmes. Entre os novos episódios, a grandiosa “Xógum” e o final de “As Five” se juntam à primeira animação africana da Disney e um thriller espanhol. Nos filmes, o principal lançamento é “Ficção Americana”, filme inédito da Prime Video, que disputa 5 prêmios no Oscar 2024, marcado para 10 de março. Há ainda duas sci-fis exclusivas da Netflix – uma delas com Adam Sandler – , a chegada de “Napoleão” e “Aquaman 2” às plataformas Apple TV+ e Max, e a estreia da maior bilheteria do cinema brasileiro desde “Minha Mãe é uma Peça 3” nas locadoras digitais. Confira mais detalhes.

 

SÉRIES

 

XÓGUM | STAR+

 

A adaptação do famoso romance de James Clavell, que já foi transformado numa minissérie premiada em 1980, é um épico autêntico, com cenas panorâmicas e imersivas de guerra, jogos de poder e um painel abrangente do Japão feudal. O lançamento é especialmente recomendado para quem estava com saudades de uma aventura adulta, cheia de sutilezas, mas também violência como em “Game of Thrones”.

Na trama, um marinheiro britânico chamado John Blackthorne sobrevive a um naufrágio na costa japonesa do século 17, é capturado, enfrenta provações, tenta se tornar um samurai e se envolve na complexa teia política do país, virando confidente de Lorde Toronaga, um poderoso aristocrata que pretende ascender ao xogunato (a liderança feudal). O status do marinheiro é abalado pela presença de Lady Mariko, que faz Blackthorne balançar e reconsiderar suas prioridades, tendo que escolher entre o coração, a ambição, a coragem e a honra – assim como a própria Mariko, uma espadachim exímia, cuja família caiu em desonra e a forçou a um casamento infeliz.

Apesar de toda a sua brutalidade, a série mantém o romance proibido da primeira versão sem cair no fetichismo cultural do seu antecessor. Mas desta vez a história não se resume à simplificação do homem estranho em uma terra estranha, que conquistou o público dos anos 1980 e o Emmy de Melhor Minissérie. A produção a cargo dos roteiristas Justin Marks (“Mogli – O Menino Lobo”) e a estreante Rachel Kondo conta uma trama muito mais abrangente, que não diminui a importância dos personagens japoneses, antigamente coadjuvantes em sua própria História, graças à abordagem colonialista da obra literária original.

O elenco destaca Cosmo Jarvis (“Peaky Blinders”) como Blacktorne, a cantora Anna Sawai (integrante do grupo de J-Pop feminino FAKY) no papel de Mariko e Hiroyuki Sanada (“Mortal Kombat”) na pele de Toronaga, num desempenho de dar orgulho ao icônico ator japonês Toshirô Mifune (“Os Sete Samurais”), intérprete do Xógum de 1980.

 

AS FIVE 3 | GLOBOPLAY

 

Uma das principais séries nacionais do gênero jovem adulto chega ao fim em sua 3ª temporada no Globoplay. Spin-off de “Malhação – Viva a Diferença” (2017), que ganhou o Emmy Internacional de melhor série juvenil ao mostrar o encontro acidental e o início da amizade das cinco protagonistas, a atração segue as mesmas jovens numa fase mais madura, lidando com os efeitos de escolhas passadas enquanto buscam seus próprios caminhos.

Nesta fase final, os episódios exploram as complexidades dos caminhos individuais das protagonistas, mergulhando em temas como alcoolismo, dilemas profissionais e pessoais, e a busca por identidade e propósito. Cada personagem tem sua própria jornada: Tina (Ana Hikari) lida com o alcoolismo; Keyla (Gabriela Medvedovsky) enfrenta um impasse entre amor e negócios; Benê (Daphne Bozaski) enfrenta desafios no mercado de trabalho; Lica (Manoela Aliperti) lida com a repercussão de um episódio de racismo; e Ellen (Heslaine Vieira) tenta lidar com seus sentimentos. Essas narrativas se entrelaçam para formar um mosaico da juventude contemporânea, abordando as dificuldades e descobertas que marcam o início da vida adulta.

A série foi criada e escrita por Cao Hamburger, e a direção-geral da temporada é de Rafael Miranda, mesmo diretor de “Malhação – Viva a Diferença”. A estreia acontece na sexta (1/3) com todos os oito episódios disponibilizados de uma só vez, para dar um desfecho significativo para as trajetórias de cada uma das cinco amigas, além de marcar o fim de uma era para os fãs e para a própria Globoplay.

 

RAINHA VERMELHA | AMAZON PRIME

 

A série espanhola de suspense e mistério gira em torno de Antonia Scott, uma mulher com um QI de 242, considerada a pessoa mais inteligente do planeta. Apelidada de “Rainha Vermelha”, Antonia é o eixo de um projeto policial secreto e experimental, mas seu dom às vezes se revela uma maldição. Quando o filho de um magnata poderoso é encontrado morto de maneira grotesca e a filha do homem mais rico da Espanha é sequestrada, Antonia é levada a colaborar com Jon Gutiérrez, um policial basco de temperamento explosivo que anteriormente chegou a ser afastado do serviço.

O problema é que o antagonista não é apenas um vilão unidimensional. Suas ações são um espelho distorcido das fragilidades humanas e da capacidade de justificar atrocidades sob a falsa premissa de um propósito maior. Este personagem é retratado como um criminoso perturbado que realiza assassinatos elaborados após sequestrar suas vítimas. A natureza meticulosa e os métodos sofisticados dos crimes sugerem uma mente altamente inteligente e calculista, que desafia as autoridades a cada passo.

A história é baseada no primeiro volume de uma franquia literária de sucesso escrita por Juan Gómez-Jurado. Mas a produção, que tem Amaya Muruzábal (“Sua Parte do Trato”) como showrunner, parece buscar emular a série britânica “Sherlock”, explorando a intuição genial de Antonia, que esconde segredos num passado misterioso, em contraste com a sagacidade de seu parceiro policial. Os papéis principais são vividos por Vicky Luengo (“Um Difícil Recomeço”) e Hovik Keuchkerian (“The Head: Mistério na Antártida”).

 

IWÁJÚ: CIDADE DO AMANHÃ | DISNEY+

 

Primeira série animada africana da Disney, a atração criada por Ziki Nelson é uma coprodução com o estúdio pan-africano Kugali. A obra se aprofunda no afrofuturismo ao retratar uma Lagos onde tradições nigerianas e avanços tecnológicos coexistem. Centrada em Tola, filha de um empreendedor tecnológico bem-sucedido, a aventura explora as dinâmicas sociais e econômicas de uma sociedade utópica ainda marcada por desigualdades. As oportunidades não se estenderam por toda a paisagem. O melhor amigo de Tola, Kole, é um prodígio autodidata da tecnologia, mas ele e sua família lutam para sobreviver.

O problema dessa sociedade desigual é que o crime se adapta tão rapidamente quanto a tecnologia, colocando seus jovens protagonistas em meio a um conflito entre a inovação tecnológica e a criminalidade avançada. Enquanto a cidade celebra os avanços trazidos pelo pai de Tola, os ladrões mais astutos de Lagos utilizam inovações como carros voadores dourados e óculos que avaliam o patrimônio líquido das pessoas para cometer roubos milionários. A situação se complica ainda mais quando a empresa de segurança do pai de Tola se torna alvo dos criminosos, que ameaçam desencadear um roubo digital em larga escala.

Este cenário coloca Tola diante de desafios que transcendem as preocupações típicas da adolescência, forçando-a a confrontar um grupo de gangsteres engenhosos enquanto tenta entender seu lugar no mundo. A tensão narrativa é amplificada pela perspectiva de que a tecnologia, por mais revolucionária que seja, traz consigo novas formas de delinquência.

“Iwájú”, portanto, não se limita a ser uma exploração visual e cultural de Lagos; é também uma lição de moral sobre o equilíbrio delicado entre inovação e ética, entre um futuro brilhante e os abismos que se escondem nas sombras do progresso. A inclusão de Otin, um lagarto robótico encarregado de proteger Tola, adiciona um elemento lúdico para contrabalancear o ritmo acelerado e a complexidade do enredo, que podem desafiar os espectadores mais jovens.

Composta por apenas seis episódios rápidos, todos com menos de 30 minutos e alguns até menos de 20, a produção pode ser vista do começo ao fim em uma hora e meia. Por conta disso, parece muito mais um filme animado do que uma série. É altamente recomendável assistir a esses episódios de uma vez só, se você tiver tempo, pois a história passa voando e realmente se desenrola melhor sem pausas.

 

FILMES

 

FICÇÃO AMERICANA | PRIME VIDEO

 

Vencedor do Festival de Toronto e indicado a cinco Oscars, inclusive Melhor Filme do ano, o longa é um olhar satírico sobre a indústria editorial, estrelado por Jeffrey Wright (“Westworld”) como Monk, um autor frustrado com a insistência do setor em perpetuar estereótipos raciais. Dirigido por Cord Jefferson em sua estreia na função, o filme questiona a obsessão do mercado cultural em reduzir as pessoas a estereótipos, especialmente no entretenimento que lucra e comercializa clichês batidos e ofensivos sobre os negros.

Na trama, Monk enfrenta recusas editoriais por não escrever um “livro negro” conforme os padrões estabelecidos por editores brancos. Inconformado, ele chega a desabafar em certo ponto: “Eles têm um livro negro. Eu sou negro, e é o meu livro”. Frustrado com a indiferença do setor, o escritor resolve então adotar um pseudônimo para assinar seu próprio “livro negro” clichê, “My Pafology”, com a intenção de expor a hipocrisia do mercado. No entanto, seus planos desmoronam quando um editor compra seu livro, que vira um best-seller, arrastando-o para o mundo que ele despreza.

“Ficção Americana” é uma adaptação do romance “Erasure” de Percival Everett, que já rendeu a Cord Jefferson os prêmios de Melhor Roteiro no Spirit Awards (o Oscar do cinema independente) e Critics Choice. Jeffrey Wright também venceu o Spirit Awards de Melhor Ator e o elenco ainda inclui Tracee Ellis Ross (“Black-ish”), John Ortiz (“A Vida Depois”), Erika Alexander (“Wu-Tang: An American Saga”), Leslie Uggams (“Deadpool”), Adam Brody (“Shazam! Fúria dos Deuses”), Issa Rae (“Insecure”) e Sterling K. Brown (“This Is Us”).

 

MINHA IRMÃ E EU | VOD

 

Maior bilheteria do cinema brasileiro desde “Minha Mãe É uma Peça 3”, de 2019, a comédia estrelada por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck já pode ser vista em casa após levar mais de 2 milhões de pessoas ao circuito cinematográfico. Amigas de longa data, as duas atrizes já dividiram a tela em “De Pernas pro Ar 2” (2012), “Loucas para Casar” (2015) e “TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva” (2017). Desta vez, elas vivem as irmãs Mirian (Ingrid) e Mirelly (Tatá), que nasceram em Rio Verde, Goiás, mas seguiram caminhos opostos na vida. Mirian nunca saiu de sua cidade e se acostumou à rotina pacata do interior. Já Mirelly partiu cedo para o Rio de Janeiro e toda a família acompanha pelas redes sociais seu sucesso, sempre rodeada de amigos famosos.

O que os familiares não sabem é que é tudo fake. Na verdade, ela vive com as contas atrasadas e passa muito perrengue fazendo bicos e cuidando dos animais de estimação de celebridades, como a cantora IZA e o casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araújo (que interpretam a si mesmos na produção), mentindo que eles são seus amigos. Acreditando na mentira, Mirian decide que sua mãe (Arlete Salles) passará a morar com a irmã rica. A situação gera uma grande discussão e o caos culmina com o desaparecimento da mãe das duas, que a partir daí têm que deixar de lado as diferenças e se unir para procurá-la.

“Minha Irmã e Eu” é o terceiro filme com “Minha” no título da diretora Susana Garcia, após “Minha Vida em Marte” e o citado blockbuster “Minha Mãe é uma Peça 3”. Explorando a dinâmica de opostos das irmãs, a comédia de apelo popular também é uma das mais divertidas dos últimos tempos no país.

 

O ASTRONAUTA | NETFLIX

 

A primeira sci-fi estrelada por Adam Sandler acompanha o ator solitário no espaço, fazendo contato com uma criatura aracnídea que jura ter boas intenções. Baseado no livro “Spaceman of Bohemia”, de Jaroslav Kalfař, a trama encontra o astronauta do título, vivido por Sandler, numa missão de pesquisa solitária até os limites do sistema solar. No momento em que está se sentindo mais solitário e lamentando ter deixado a esposa para trás, o astronauta é ajudado por uma criatura misteriosa do início dos tempos, que se torna seu conselheiro matrimonial de outro mundo.

A direção é de Johan Renck (da premiada minissérie “Chernobyl”) e o elenco também inclui Carey Mulligan (“Bela Vingança”) como a esposa e Paul Dano (“Batman”) como a voz da criatura (na versão original em inglês).

 

CODE 8: RENEGADOS – PARTE II | NETFLIX

 

A continuação da sci-fi independente estrelada e produzida pelos primos Robbie Amell (“A Babá”) e Stephen Amell (“Arrow”) chega com efeitos visuais mais caros, que rendem muitos robôs, drones, raios e explosões. A produção se provou um fenômeno, especialmente pela forma como foi feita. Tudo começou como um curta-metragem estrelado e bancado pelos primos em 2016, que eles usaram como “piloto” para lançar uma campanha de financiamento coletivo, visando produzir um longa-metragem. Conseguiram levantar quase US$ 2,5 milhões de mais de 27 mil investidores, e o resultado chegou em diversas plataformas de aluguel digital em dezembro de 2019, inclusive no Brasil, junto de críticas bastante elogiosas – 80% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Quatro meses depois de sua estreia digital, a Netflix incluiu o filme em seu catálogo, disponibilizando-o para seus assinantes em abril de 2020. E o sucesso só aumentou. “Code 8” se tornou um dos títulos mais vistos da plataforma. Por isso, a própria Netflix decidiu bancar a continuação, além de dar aos Amell um orçamento maior para as filmagens.

Robbie e Stephen Amell retomam seus papéis na continuação, que também conta com a volta do diretor Jeff Chan e do roteirista Chris Paré – os dois também trabalharam juntos no terror “O Mistério de Grace” (2014).

A trama de “Code 8” se passa num futuro em que cerca de 4% da população tem superpoderes. Mas em vez de virarem super-heróis, essas pessoas são discriminadas, caçadas pela polícia e acabam se juntando ao submundo do crime. Muitos delas por falta de alternativas. A trama da “Parte II” introduz uma menina (Sirena Gulamgaus, de “Chapelwaite”) que descobre suas habilidades especiais após o assassinato do seu irmão por um grupo de policiais corruptos. Virando alvo dos criminosos fardados, ela vai precisar de ajuda do agora ex-presidiário Connor (Robbie) e seu antigo parceiro (Stephen) para escapar da perseguição das autoridades.

 

AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO | MAX

 

A sequência de “Aquaman” (2018), maior sucesso da DC no cinema, representa um momento complexo no cinema de super-heróis, decretando o fim do DCEU, o universo DC criado em torno da visão de Zack Snyder. Marcado por uma série de fracassos de bilheterias, o DCEU se salvava pelos primeiros “Mulher-Maravilha” e “Aquaman”, mas a continuação optou por se afastar exatamente do que funcionou no primeiro filme para reinventar o herói vivido por Jason Momoa como um protagonista de comédia de “animigos”, numa história de ação e humor ao estilo de “Fuga à Meia-Noite” (1988).

No centro da narrativa está a aliança entre Aquaman e seu meio-irmão Orm, interpretado por Patrick Wilson, inimigos declarados no primeiro filme, que se unem contra um terceiro inimigo comum: o Manta Negra, vivido por Yahya Abdul-Mateen II. Manta busca vingança, armado com um tridente místico e uma substância tóxica ameaçadora. Para impedi-lo, os irmãos embarcam numa jornada que desafia suas habilidades e convicções, enquanto tentam proteger não só Atlantis, mas também o mundo da superfície. O enredo também aborda aspectos familiares de Aquaman, incluindo seu papel como pai. O elenco é complementado por Temuera Morrison, Dolph Lundgren, Nicole Kidman, Amber Heard e Randall Park, que ajudam a manter uma continuidade com o filme anterior, apesar da grande mudança de tom.

Dirigido novamente por James Wan, o filme economizou no acabamento dos efeitos visuais, ao estrear em um momento de transição para a DC, com James Gunn e Peter Safran direcionando a franquia para um novo começo. A busca pelo distanciamento do DCEU também se deu pela opção por uma narrativa independente, que evita referências diretas às tramas anteriores do universo – participações de dois Batman diferentes foram filmadas e abandonadas. Representando realmente o fim de uma era, foi menos promovido que outros lançamentos de super-heróis, naufragou nas bilheterias e chegou rapidamente ao streaming, sem parecer a continuação de um blockbuster de US$ 1,1 bilhão.

 

NAPOLEÃO | APPLE TV+

 

O novo épico de Ridley Scott marca um reencontro com Joaquin Phoenix, 23 anos após “Gladiador”. O ator (hoje mais lembrado por “Coringa”) encarna Napoleão desde sua ascensão como jovem tenente, mostrando sua habilidade em navegar e manipular o cenário político e social da França revolucionária em sua caminhada para assumir o título de imperador. Mas embora concentre-se na trajetória política e militar, o longa também mergulha na relação tumultuada de Napoleão com a Imperatriz Josephine, interpretada por Vanessa Kirby (“Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um”), numa dinâmica que oscila da paixão intensa a confrontos tempestuosos.

Notável pela execução técnica, o filme apresenta cenas espetaculares de batalhas com uma combinação de som impactante e coreografia intrincada, capturando o caos e a precisão das estratégias de Napoleão. Os detalhes de figurino e design de produção meticulosamente elaborados são outros destaques da produção grandiosa. Mas todo esse apuro esbarra na opção do diretor em retratar um Napoleão caricatural, sujeito a pitis e frases infantis, que não parece fazer justiça ao papel histórico do personagem. Ele é apresentado como uma figura ambígua, capaz de estratégias geniais, mas que também demonstra enorme instabilidade emocional diante de desastres, como a lendária derrota em Waterloo. Além disso, a importância de Josephine é bastante minimizada, num retrato superficial da imperatriz.

Os críticos franceses odiaram – chamaram o filme de “Barbie e Ken sob o Império”, indicando a artificialidade nas representações dos protagonistas, além de francófobo. Os críticos anglófilos acharam mais satisfatório. Basicamente, os 58% de aprovação no Rotten Tomatoes devem-se ao visual das batalhas. São seis ao todo. Só que, mesmo com duas horas e meia, não faltam cenas apressadas e cheias de imprecisões históricas.

 

 

* Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.