“Rebel Moon”, a mais recente produção de Zack Snyder para a Netflix, enfrenta uma avalanche de críticas negativas na véspera de sua estreia. Disponível na plataforma a partir das 0h de 22 de dezembro, o filme é protagonizado por Sofia Boutella (“A Múmia”), Charlie Hunnam (“Sons of Anarchy”), Djimon Hounsou (“Capitã Marvel”) e conta com a voz de Anthony Hopkins (“Meu Pai”). Primeira parte de uma saga de pelo menos dois filmes, a trama segue a busca por ajuda de habitantes de uma lua distante, ameaçada pela guerra.
Inicialmente concebido como um projeto para “Star Wars”, “Rebel Moon” foi reestruturado por Snyder para lançar uma nova franquia espacial. Muitos críticos destacaram as semelhanças com filmes originais de George Lucas. David Rooney, do The Hollywood Reporter, criticou a falta de originalidade e profundidade da obra: “Este é um empreendimento derivativo carregado com enredo suficiente para preencher um buraco negro, mas com personagens fracamente delineados para realizar o trabalho.”
O crítica do site IndieWire foi ainda mais incisiva, atribuindo ao filme a nota D- e classificando-o como o pior lançamento da carreira de Snyder.
O jornal britânico The Guardian ofereceu deu apenas uma estrela e chamou o filme de “uma bagunça feia, imperdoavelmente chata e metida a séria”. O Independent ecoou a definição. “É um filme povoado pelos piores impulsos do cineasta de ‘Liga da Justiça de Zack Snyder’: uma bagunça de imagens, algumas delas tentando chocar, congregadas em grande parte em torno da ideia do que pode parecer bom em um trailer”, classificou a resenha de Clarisse Loughrey.
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Apesar das críticas negativas, a revista Total Film do Reino Unido ofereceu uma análise mais positiva de 3/5, destacando que os fãs do estilo de Snyder poderiam encontrar valor na obra.
Futuro incerto
As avaliações majoritariamente negativas colocam em questão o futuro da saga na Netflix. A Parte 2 já está pronta e estreia em abril. Mas Zack Snyder não quer parar nisso. Ele tem planos para que “Rebel Moon” seja o início de uma franquia expansiva.
Só que as críticas desfavoráveis e um índice de aprovação de apenas 23% no Rotten Tomatoes não são grandes chamarizes para a audiência. A Netflix, que investiu uma quantia significativa no filme, orçado em cerca de US$ 166 milhões para ambas as partes, terá que aguardar a reação do público para determinar os próximos passos.