Tatá Werneck volta a ser processada após nova piada citando a RedeTV!

Tatá Werneck voltou a ser processada após fazer uma nova piada citando a RedeTV! na transmissão do Prêmio Multishow, que aconteceu no dia 7 de novembro. A emissora teria considerado a declaração […]

Instagram/Tatá Werneck

Tatá Werneck voltou a ser processada após fazer uma nova piada citando a RedeTV! na transmissão do Prêmio Multishow, que aconteceu no dia 7 de novembro. A emissora teria considerado a declaração como “depreciativa e abusiva” na ação.

Na ocasião, Tatá reforçou a piada anterior, que já tinha lhe rendido processo, e debochou do canal numa comparação com o preço do novo look utilizado na cerimônia: “Eu fiz uma piada dizendo que o meu vestido tinha o mesmo valor da grade da RedeTV! e fui processada. Eu quero pedir desculpas, e dizer que este ano eu vim com um vestido mais caro do que a grade, para a gente não ter esse problema”.

A defesa da emissora considerou que a esposa de Rafael Vitti voltou a disparar ataques públicos, o que simbolizaria um “evidente abuso ao direito à liberdade de expressão”, já que ela teve por objetivo “ridicularizar a condição financeira da apelante para fazer uma suposta piada, caracterizando um evidente abuso de direito”.

A RedeTV! ainda alegou que a “ninguém é dado [o direito de] se utilizar do processo como palco para insulto ou deboche em detrimento da parte adversária, o que caracteriza desrespeito à própria atividade jurisdicional”, para “condenar a apelada ao pagamento de indenização por danos morais, em virtude do manifesto abuso da liberdade de expressão”.

 

Insistência?

Este é segundo round da emissora contra a humorista, após perder a primeira luta na Justiça.

O imbróglio de Tatá Werneck teve início no Prêmio Multishow de 2020, quando a atriz declarou que usava uma peça que “tinha o orçamento de uma grade” da RedeTV!. Na época, a emissora pediu uma retratação formal e o pagamento de R$ 50 mil de indenização, porém o juizado do Rio de Janeiro avaliou que a brincadeira não afetou a imagem que as pessoas tinham sobre o canal.

“A existência ou não de humor na frase dita pela ré não cabe ao juiz fixar. Certo é que a assertiva é incapaz de malferir a imagem de uma rede de TV, regularmente estabelecida no mercado”, concluiu a juíza Flávia Almeida de Castro.