Jornalista se arrepende de criticar looks de Deborah Secco na Copa do Mundo 2022

Flávia Jannuzzi, ex-repórter esportiva da Globo, admitiu que se arrepende de ter disparado críticas contra os trajes usados por Deborah Secco durante a cobertura da Copa do Mundo 2022. A informação foi […]

Instagram/Deborah Secco

Flávia Jannuzzi, ex-repórter esportiva da Globo, admitiu que se arrepende de ter disparado críticas contra os trajes usados por Deborah Secco durante a cobertura da Copa do Mundo 2022. A informação foi revelada no podcast do jornalista Eduardo Tchao.

Na ocasião, Deborah fez sua estreia como comentarista utilizando a camisa do uniforme em versão “cropped”, além de vestir uma calça utilitária baixa com a lingerie bege aparecendo. As imagens deixaram muita gente revoltada com a situação, como foi o caso de Flávia, que disparou comentários agressivos nas redes sociais: “Aí, bora cortar a blusinha pra distrair a galera, né? Só Jesus. Sensualização pra comentar futebol não empodera mulher nenhuma. Podem me massacrar aqui. Achei uó!”

A jornalista garantiu que continua “pensando da mesma forma”, mas explicou que seu arrependimento veio após a repercussão do assunto. “Fui muito criticada e apoiada. Ela estava em uma cobertura da emissora, só coloquei que não gostei, depois eu me arrependi, porque fui chamada a atenção”, explicou Flávia.

Flávia ainda tentou justificar que a intenção era evitar que a artista fosse “objetificada” pelos torcedores do Brasil, já que a considera uma mulher “linda e estonteante”: “Só não concordei, realmente não imaginava que teria esse reboliço todo, o que quis dizer é que ali, naquele momento, acho que você tem uma norma de roupa que você usa em determinada situação, tem roupas pra tudo, a gente estava numa empresa, com uniforme da empresa.”

“Questionei a questão do empoderamento, se isso era realmente empoderamento em um ambiente que é majoritariamente masculino, que é o esporte, para falar de futebol. Botar uma roupa que de repente ia chamar mais atenção que a informação. Então, era justamente para ela não ser materializada, objetificada, muita gente fez a leitura equivocada, mas eu continuo pensando da mesma forma”, completou Flávia Jannuzzi.