Condenado por agressão, ex-BBB Dhomini quer fazer “reality” cumprindo a pena

O ex-BBB Dhomini, cujo nome verdadeiro é André Augusto Ferreira Fontes, foi condenado num caso de agressão contra um antigo sócio. Ele agrediu o empresário Ailton Gomes Maranhão e o advogado Artur […]

Divulgação/Globo

O ex-BBB Dhomini, cujo nome verdadeiro é André Augusto Ferreira Fontes, foi condenado num caso de agressão contra um antigo sócio. Ele agrediu o empresário Ailton Gomes Maranhão e o advogado Artur Camapum em um bar, em Goiânia, no mês de junho. As cenas da agressão foram gravadas e divulgadas nas redes sociais na época da briga.

Dhomini foi iniciado por lesão corporal leve, crime que tem pena de um a três anos de prisão. Mas na audiência de conciliação, o Ministério Público fez uma proposta para que prestasse 40 horas de prestação de serviços à comunidade, que ele pretende transformar num “verdadeiro reality”.

Ao comentar o caso, ele disse: “O caso criminal será quitado com essas horas de trabalho. Estou feliz com o resultado. O que ele [empresário] queria mesmo era aparecer com coisas ruins. Já eu vou usar essas horas para fazer muito conteúdo, muita interação para mostrar para todos que violência não é a solução, e que a Justiça funciona no Brasil. Vou fazer disso um verdadeiro reality”, diz.

Ailton também aprovou o resultado, por não deixar Dhomini impuni. “Estou satisfeito com a decisão, pois é uma forma de punir o Dhomini e de mostrar que a violência não é tolerada”, ele disse ao jornal Correio Braziliense. Caso o ex-BBB não tivesse aceitado o acordo, o caso continuaria e ele iria a julgamento, correndo risco de prisão.

Além da condenação pela agressão, Dhomini ainda enfrenta ações civis de danos morais e materiais. A primeira audiência, que aconteceu no início deste mês, terminou sem acordo entre as partes.

Em sua defesa, Dhomini, que é sócio do bar em Goiânia onde as agressões ocorreram, alega que ele e outros donos do estabelecimento estavam tentando desfazer o negócio havia 40 dias, após descobrirem um suposto desvio de dinheiro no local e apropriação indébita. “Como não conseguimos fazer um acordo, fomos até o bar para poder pegar as coisas que nós compramos e amenizar o nosso prejuízo. Durante essa nossa ação, a confusão aconteceu e estava armada. Eles sabiam como me fazer perder a cabeça e conseguiram”, ele explicou num vídeo postado nas redes sociais na época da confusão.